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Ex-ministros de Bolsonaro receberão quase R$ 40 mil de salário

Ex-ministros de Jair Bolsonaro devem faturar um alto valor após terem deixado seus cargos públicos; entenda

Ao menos 12 ex-ministros de Jair Bolsonaro (PL) devem receber por volta de R$ 40 mil mensais como salário após terem deixado seus antigos cargos. Os políticos receberão o dinheiro como justificativa por estarem cumprindo uma “quarentena remunerada”, instituída pela Comissão de Ética Pública da Presidência.

Na terça-feira (14), o colegiado da comissão sancionou o valor para alguns nomes de destaque do governo Bolsonaro. Entre os beneficiados, estão o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e também o ex-ministro de Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Os valores devem ser pagos até a metade de 2023.

Entenda o pagamento

No final de dezembro, o Congresso aumentou a remuneração mensal dos ministros, definindo o patamar de R$ 39,3 mil ante os R$ 31 mil pagos anteriormente. No entanto, como a alta do salário acontece escalonadamente, os ministros de Bolsonaro podem chegar a ganhar um valor ainda maior até o final do ano. Em abril, o valor já deve estar na casa dos R$ 41,6 mil.

Vale destacar que, mesmo com o salário, vários ministros de Bolsonaro já começaram a retomar suas atividades pessoais e estão deixando a vida pública na política. É o caso de Bruno Bianco, Marcelo Sampaio e Fabio Faria, autorizados pelo colegiado a retomar seus cargos em empresas do setor privado.

No entanto, não foram todos os ministros que receberam essa autorização. Segundo informações obtidas pelo Estadão, Queiroga e Nogueira teriam sido proibidos de voltar aos cargos na iniciativa privada, já que o interesse no retorno deles foi visto como “conflito de interesses”.

Retorno de Bolsonaro para o Brasil

Em entrevista recente para o The Wall Street Journal, Bolsonaro revelou que pretende retornar para o Brasil em março deste ano. Ele ainda comentou sobre os atos golpistas de 8 de janeiro e afirmou que não foi uma tentativa de golpe contra a democracia, voltando a negar o seu envolvimento nos atos. 

O ex-presidente ainda aproveitou para reiterar que retornará para o Brasil para ser oposição a Lula, deixando aberta a possibilidade de tentar se eleger em 2026.

Imagem: Celso Pupo / Shutterstock.com