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Exportação de carne bovina está em queda, mas índices superam os de 2021

Líder na exportação de carne bovina, o Brasil tem vendido menos, mesmo que seja um nível superior que 2021. Entenda o caso.

Em novembro, o Brasil vendeu 173,78 mil toneladas de produtos in natura e processados no mercado de exportação de carne bovina.

Apesar de a taxa ser superior se comparada ao mesmo período em 2021, é um sinal de enfraquecimento em relação aos quatro meses anteriores. Neste período, o Brasil já ultrapassou 200 mil toneladas por mês de produtos bovinos.

Aliás, é importante lembrar também que o Brasil é líder mundial em exportação de carne de frango, atendendo a mais de 150 nações. O país detém 35% do mercado mundial, com uma produção anual superior a 14 milhões de toneladas.

A exportação de carne bovina é um mercado bilionário

Em suma, de julho a outubro de 2022, o Brasil arrecadou cerca de U$ 1 bilhão por mês com a exportação de carne e derivados. No entanto, em novembro, com a queda de vendas, a receita chegou a pouco menos de U$ 873 milhões.

Ainda assim, o cenário é consideravelmente mais favorável hoje do que em 2021, quando os ganhos giravam em torno de pouco mais de U$ 501 milhões.

Isso é possível devido ao aumento de vendas para o principal importador de carnes e derivados brasileiros, a China, e o aquecimento geral de outros mercados para este tipo de importação. Apenas em novembro, a China adquiriu 95 mil toneladas de produtos.

Houve crescimento na venda de carne suína

Ademais, o mercado de carne suína está crescendo. De acordo com um relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações alcançaram mais de 93 mil toneladas, gerando uma receita de U$ 230,5 milhões.

Os principais destinos de tais exportações foram a China e o Chile, com destaque para o país sul-americano, que aumentou a importação em 53%.

O diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, tem uma visão otimista quanto ao setor. “Temos expectativas positivas sobre o fechamento deste ano, e espera-se impactos ainda mais positivos com a abertura dos mercados do México e do Canadá, dois dos maiores importadores de carne suína do planeta”, comenta.

Imagem: Senivpetro / Freepik