Famosa empresa de transportes anuncia demissão em massa de funcionários

Na última quinta-feira (27), como uma das primeiras medidas adotadas pelo novo presidente-executivo, David Risher, a Lyft, empresa norte-americana de transporte por aplicativo, anunciou que irá demitir cerca de 1.072 funcionários, o que corresponde a 26% de seu quadro funcional.

Além disso, a Lyft informou, por meio de comunicado, que cortará pelo menos 250 vagas em aberto e desembolsará cerca de US$ 47 milhões em indenizações de funcionários no segundo trimestre.

Melhora no serviço aos clientes

Essa é a segunda vez em menos de um ano que a Lyft realiza cortes de pessoal, sendo que, em novembro, demitiu cerca de 693 funcionários, o que representou 13% de seus colaboradores na época. A empresa é concorrente direta da Uber e tem buscado estratégias para enfrentar a economia em desaceleração. 

Diante disso, com o dinheiro economizado com os cortes, a companhoa fará “melhorias no nível de serviço” para passageiros e motoristas. A Lyft também prometeu que, no dia 4 de maio, dará mais informações acerca das demissões, quando apresentará seus resultados do primeiro trimestre desse ano.  Até agora, as ações da empresa já acumularam queda de 8,6% neste ano, em contrapartida a Uver apresentou valorização de 20%.

Crise na Lyft

Desde que suas ações se tornaram públicas em 2019, os papéis da Lyft tiveram queda de quase 90%. Um dos principais motivos de seu insucesso, é que diferentemente da Uber, que diversificou seus negócios, entregando refeições e itens de mercearia, a Lyft permaneceu apenas como um aplicativo de viagens. 

No entanto, com a pandemia, quando quase ninguém saia de casa, seus negócios apresentaram uma grande queda. Diante disso, a empresa tem apostado suas fichas em seu novo CEO, que já tem uma larga experiência na Amazon e promete trazer inovações à companhia que precisa se reinventar para se manter no mercado.

Imagem: Jirsak/ Shutterstock