Febraban anima brasileiros ao anunciar apoio dos bancos ao programa Desenrola
Entenda como o apoio da Febraban ao programa Desenrola pode ser útil para milhões de brasileiros. Saiba como funcionará!
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou nesta terça-feira (6) que os bancos devem apoiar o Desenrola, programa do governo com objetivo de auxiliar a população endividada no Brasil.
Em nota, Isaac Sidney, presidente da Febraban, comentou que o projeto apresentado pelo governo está “em linha” com as ideias das instituições financeiras. Da mesma forma, ele indicou que essa é uma boa oportunidade para que os bancos ofereçam crédito “de forma segura”.
Vale destacar que o governo já apresentou de forma oficial o programa Desenrola, na última segunda-feira (5). Tal iniciativa era uma das pautas da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao longo de 2022.
Apoio da Febraban
Em meio ao anúncio do programa Desenrola, o presidente da Febraban soltou uma nota apontando que “os bancos darão sua contribuição para que o Desenrola reduza o número de consumidores negativados e ajude milhões de cidadãos a diminuírem suas dívidas”.
Dessa forma, a expectativa é que o projeto passe a valer a partir de julho, sendo que os cadastrados no programa poderão participar de leilões de dívidas. Além disso, Sidney comentou que, para isso ser possível, é necessário a existência de “soluções tecnológicas” robustas.
Todavia, vale destacar que, para aderir ao programa Desenrola, os bancos terão que perdoar dívidas de até R$100. Conforme dados do Ministério da Fazenda, pendências desse nível atingem mais de 1,5 milhão de pessoas.
Objetivos do programa Desenrola
Conforme estimativas do governo brasileiro, o programa Desenrola tem potencial para beneficiar 70 milhões de pessoas inadimplentes. Da mesma forma, o objetivo principal da gestão é auxiliar os endividados que ganham até dois salários mínimos, isto é, R$ 2.640.
Portanto, o programa Desenrola pretende dar garantia nas dívidas de até R$5 mil, sendo que essas vão ser parceladas em até 60 vezes. Por fim, o governo pretende utilizar a plataforma para auxiliar e facilitar as renegociações de dívidas de inadimplentes que não estão nessa faixa.
Imagem: Pormezz / Shutterstock.com -Edição: Equipe Seu Crédito Digital
