Febraban revela previsão de aumento para carteira de crédito em 2024; confira

A mais recente edição da Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) trouxe projeções promissoras para o mercado de crédito no ano em curso. De acordo com o levantamento, a estimativa de crescimento da carteira de crédito total para 2024 permaneceu praticamente estável.

Desse modo, registrando uma alta de 8,4%, frente aos 8,5% apontados no último levantamento realizado em dezembro. Um dos pontos destacados nesta pesquisa da Febraban é a expectativa de aumento na carteira direcionada, com uma projeção de crescimento elevada de 8,6% para 8,9%.

Pesquisa da Febraban

Impulsiona-se esse incremento principalmente pelo segmento de pessoa jurídica, que apresentou uma estimativa de expansão de 8,8%. Para a carteira direcionada de pessoa física, a previsão também é otimista, com um aumento de 9,0%.

Por outro lado, a projeção de crescimento para a carteira com recursos livres teve uma leve redução, passando de 8,4% para 8,1%. Isso devido principalmente à expectativa de desempenho mais moderado da carteira destinada às empresas, que agora é projetada para crescer 7,4%.

A pesquisa da Febraban também apontou uma perspectiva favorável para o segmento pessoa jurídica ao longo de 2024. Assim, com 93,8% dos participantes indicando alguma melhora, após um desempenho abaixo do esperado em 2023. Ainda segundo o levantamento, a carteira livre destinada às famílias deve apresentar uma ligeira elevação, passando de 8,8% para 8,9%.

Expectativas para 2025

Além das projeções para o ano corrente, a pesquisa da Febraban captou pela primeira vez as expectativas para o ano de 2025. Para esse período, a expansão da carteira total é esperada em 8,1%. Ademais, com destaque para o crédito destinado às famílias, tanto no segmento direcionado quanto no livre, projetado para crescer 9,1%.

Em relação a outros indicadores econômicos, a pesquisa revelou que metade dos entrevistados espera que a taxa Selic encerre 2024 acima de 9,0% ao ano, enquanto a taxa de câmbio deve permanecer relativamente estável até o final do terceiro trimestre de 2024.

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Quanto à atividade econômica, há expectativa de um crescimento acima de 1,6%, e em relação à inflação, a maioria dos entrevistados projeta que o IPCA encerre o ano em 3,8% ou abaixo desse patamar. No âmbito fiscal, há uma perspectiva de melhora no déficit primário em relação ao PIB.

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