FGTS pode ser bloqueado por dívidas? Entenda
Será que o FGTS pode ser bloqueado por causa de dívidas? Entenda essa polêmica e fique por dentro dos seus direitos!
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um direito trabalhista assegurado a todos os trabalhadores brasileiros com carteira assinada. No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a possibilidade de ter o FGTS bloqueado por dívidas.
Em suma, não pode ser bloqueado, pois funciona como um direito do trabalhador assegurado em lei. Assim, o risco de ter bens bloqueados por dívidas acende um alerta importante: dados do Serasa registram mais de 70 milhões de pessoas com débitos em aberto. Saiba mais!
O que é o FGTS e como funciona?
Antes de entender se o FGTS pode ser bloqueado por dívidas, é importante compreender o que é esse fundo e como funciona. Sendo um depósito mensal que o empregador deve fazer em uma conta em nome do trabalhador, correspondente a 8% do salário, para garantir uma espécie de poupança ou trabalhador.
Por ser um direito garantido por lei, o FGTS não pode ser bloqueado. Entretanto, caso haja o bloqueio, procure orientação jurídica para comprovar irregularidade na ação. Ademais, o trabalhador pode sacar os recursos do FGTS em situações específicas, como a aquisição da casa própria, aposentadoria, doenças graves ou quando é demitido sem justa causa.
Cresce o número de endividados no país
Segundo dados do Serasa, em uma pesquisa realizada no final de 2022, cada pessoa devia, em média, R$4,5 mil reais. Isso, na época, totalizava R$312 bilhões de reais apenas em dívidas. Um número alarmante, que possui raízes no desemprego, queda na renda e inflação.
Por fim, as principais dívidas contraídas pelos brasileiros são as relacionadas a cartões de crédito, empréstimos pessoais, financiamentos de carros e imóveis, além de contas atrasadas, como luz, água e telefone. Desse modo, muitas vezes, as pessoas recorrem a esses recursos para manter as despesas básicas do dia a dia, o que acaba gerando um círculo vicioso de endividamento.
Imagem: Diego Thomazini e fizkes / Shutterstock – Edição: Seu Crédito Digital