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Fim das maquininhas? Stone e PagSeguro valem 90% menos depois do Pix

Maquininhas da Stone e PagSeguro enfrentam desafios no mercado brasileiro. Entenda o que está acontecendo com elas

As maquininhas de cartão como, Stone e PagSeguro, estão perdendo espaço e vendo seu valor de mercado cair em 90%. Com a popularização do Pix e das carteiras digitais, a expectativa dos analistas é que essa queda continue nos próximos anos.

Quando chegaram, as maquininhas da Stone e PagSeguro se destacaram no mercado, abriram o seu capital em bolsas americanas e valiam, juntas, US$ 50 bilhões. Entretanto, com a mudança no comportamento do consumidor, hoje, elas valem 1/10 desse montante.

Essa queda no valor das ações das duas empresas está ligada à diminuição do mercado e ao aumento da concorrência. Por exemplo, atualmente, as maquininhas da Stone e da PagSeguro precisam concorrer com outras 300. 

Maquininhas da Stone e PagSeguro precisam competir com o Pix

Nos últimos anos, o mercado de adquirência está passando por desafios. Os principais motivos envolvem a redução pelos bancos da concessão de crédito (incluindo o cartão) para os seus clientes. Além disso, o lançamento do Pix mudou o comportamento dos brasileiros em relação ao pagamento das suas compras. 

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Anteriormente, as maquininhas da Stone e PagSeguro tinham como alvo os pequenos empreendedores. Assim, eles poderiam oferecer aos seus consumidores mais formas de pagamento. Contudo, desde de 2020, o Pix vem roubando o espaço dos cartões de débito, consequentemente, as maquininhas deixaram de ter utilidade. 

Pessoa usando as maquininhas do PagBank
Imagem/Reprodução – PagBank

Mercado pode encolher ainda mais

As maquininhas da Stone e do PagSeguro deverão disputar um mercado ainda menor nos próximos anos. Isso porque o Banco Central está preparando o lançamento do Pix Recorrente, do Pix Parcelado e do Drex. Com essas ferramentas, os consumidores poderão programar pagamentos de contas e parcelar as compras através de uma pequena operação de crédito.

De acordo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é possível vislumbrar um futuro no Brasil em que cartões de débito e crédito não serão necessários. 

Imagem: Nattakorn_Maneerat / shutterstock.com