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Funcionário do Banco do Brasil é denunciado por furtar R$ 1,3 milhões

Funcionário do Banco do Brasil é denunciado por furto de R$ 1,3 milhões. Descubra mais detalhes sobre o chocante caso.

No último dia 31 de janeiro, um caso chocante de desvio de valores veio à tona no Banco do Brasil. José Makes de Holanda Macedo, gerente substituto de uma agência localizada no estado do Piauí, foi denunciado pelo Ministério Público. A acusação é de peculato, feita após o desaparecimento de R$ 1.360.000 da tesouraria.

De acordo com as investigações, José Makes era o responsável pela tesouraria da agência e, curiosamente, faltou ao trabalho no dia seguinte ao ocorrido, sem apresentar uma justificativa adequada para a ausência. Suspeitas começaram a surgir quando foram encontrados três depósitos na conta bancária do acusado, totalizando R$ 59.000.

Funcionário levantou suspeitas após desaparecimento milionário

Testemunhas relataram que José Makes deixou a agência no dia do desaparecimento carregando consigo uma caixa térmica e uma sacola de grandes proporções. Portanto, a atitude do gerente levantou ainda mais suspeitas.

Além disso, as evidências se acumularam quando, durante uma busca realizada em sua residência, foram encontrados seu passaporte e a quantia de R$ 25.100 em dinheiro. A situação se intensificou, ainda, quando José Makes foi detido na cidade de Camocim, no estado do Ceará.

No momento, ele carregava R$ 9.741 em espécie, que continham etiquetas identificando o banco onde trabalhava. Contudo, embora tenha sido liberado durante a audiência de custódia, o ex-gerente substituto teve sua prisão preventiva decretada posteriormente.

MP busca justiça e reparações no caso de peculato

Durante a busca realizada em sua casa, foram apreendidos diversos objetos suspeitos e uma quantia adicional de R$ 90.000 em notas de R$ 200. O Ministério Público do Estado do Piauí apresentou denúncia formal contra José Makes, acusando-o de peculato.

Se condenado, Makes pode pegar uma pena de dois a doze anos de reclusão, além do pagamento de uma multa e a restituição dos danos materiais no valor de R$ 1.360.000. Além disso, os danos morais serão determinados pela Justiça.

Dessa forma, a investigação e a subsequente denúncia reforçam a importância da atuação do Ministério Público na proteção do patrimônio público e privado. Agora, cabe à Justiça avaliar as evidências apresentadas e decidir o desfecho deste caso, em um julgamento que promete atrair grande atenção.

Por fim, clientes e funcionários do Banco do Brasil aguardam ansiosamente por respostas e medidas para prevenir futuros incidentes semelhantes. Dessa forma, visando garantir a confiança e a segurança nas instituições financeiras do país.

Imagem: Andrew Angelov/shutterstock.com