Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Funcionário há 20 anos de supermercado é demitido por fazer compras e não pagar por sacolas

Funcionário com 20 anos de serviço em supermercado é demitido por fazer compras e não pagar por sacolas. Entenda os detalhes.

Em um caso recente que capturou a atenção do público e das cortes trabalhistas na Inglaterra, um fato curioso se desenrolou envolvendo um funcionário da rede de supermercados Sainsbury’s. Após duas décadas atuando na empresa, um assistente do turno noturno foi demitido por uma razão bastante incomum: a não quitação de taxas por sacolas de supermercado utilizadas após uma compra pessoal.

O incidente ocorreu quando o trabalhador, ao terminar seu turno, realizou algumas compras pessoais que incluíram alimentos, travesseiros e artigos de cama. Optou por utilizar várias sacolas ecologicamente sustentáveis, reutilizáveis, porém não efetuou o pagamento das mesmas. Dessa maneira, o valor das sacolas girava em torno de 30 a 65 centavos de libra cada, implicando em um débito não muito expressivo, mas ainda assim relevante para os princípios da empresa.

Qual a importância de seguir as normas empresariais?

A situação foi registrada pelo sistema de câmeras de segurança da loja, que capturou o funcionário realizando repetidas viagens para pegar as sacolas. Levado à direção do supermercado, foi imediatamente desligado. Defendeu-se alegando cansaço e desatenção sobre suas ações no momento das compras.

Funcionário demitido de empresa retirando seus pertences do local
Imagem: Lee Charlie / Shutterstock.com

Contudo, o Tribunal de Trabalho inglês, após avaliar o caso, decidiu a favor da empresa. Foi considerado que o funcionário selecionou “nenhuma sacola” nas opções do caixa eletrônico, indicando uma consciente evasão do pagamento devido. Portanto, ficou entendido que quebrou a confiança necessária para a continuação do seu contrato de trabalho.

O que diz a justiça sobre casos de pequenos furtos empresariais?

Esta decisão judicial evidencia a rigidez das normas internas das corporações e a tolerância mínima para quebra de confiança, ainda que envolva objetos de pequeno valor como sacolas plásticas. A justiça, apoiada pelas provas do circuito interno e o recibo de compra, considerou que não cabia indenização ao ex-funcionário por justa causa aplicada na demissão.

Veja também:

INSS confirma pagamento de R$ 9.767,20! Saiba mais!

Como pequenos atos podem afetar a carreira profissional?

Ademais, os episódios como este servem de alerta para todos no ambiente corporativo, reiterando que a integridade nos atos, mesmo os menores, reflete diretamente na imagem profissional e pode decidir o futuro empregatício. Este caso, além de chamativo pela simplicidade dos objetos envolvidos, reforça a ideia de que as regras são feitas para serem seguidas, independentemente das posições ou tempo de casa dos funcionários.

  • Revisar sempre as políticas internas de trabalho.
  • Manter uma postura ética em todas as atividades dentro do ambiente de trabalho.
  • Pequenas ações podem ter grandes consequências.

Assim, ao final, a coerência e o respeito às normas, independentemente do contexto ou valor envolvido, asseguram um ambiente de trabalho justo e igualitário para todos.

Imagem: Lee Charlie / Shutterstock.com