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Garota-propaganda de Bolsonaro é demitida por emissora 

Entenda como a apresentadora da Jovem Pan, Carla Cecato, acabou demitida após ter sido a principal garota-propaganda de Jair Bolsonaro.

A Jovem Pan demitiu Carla Cecato, o que difere do que estava previsto. Apresentadora havia deixado a emissora para que, assim, pudesse se tornar a principal garota-propaganda da campanha do presidente em exercício, Jair Messias Bolsonaro (PL), à reeleição.

Ela havia feito, junto à direção da Jovem Pan, um pedido de licença. Entretanto, no momento em que a jornalista retornou à emissora, descobriu que já não possuía mais um contrato válido com a Jovem Pan, o que acabou por levar a seu desligamento da empresa.  

O retorno da jornalista acabaria por reforçar ainda mais a imagem e o viés que a empresa Jovem Pan sempre teve na rádio, na TV e no streaming. Agora, quem organizará o programa Linha de Frente será Tiago Pavinatto e comentaristas.  

O único que recebeu um comunicado a respeito de seu desligamento da empresa foi Augusto Nunes. A lista se estende até Caio Coppolla, Maicon Mendes, Guga Noblat, Guilherme Fiuza e Cristina Graeml.  

Apesar do programa ter “se livrado” de alguns claros seguidores do bolsonarismo, o programa ainda possui alguns outros nomes que ainda mantém o mesmo viés. 

Uma semana antes da realização das eleições (que teriam como vencedor Luiz Inácio Lula da Silva), a emissora Jovem Pan recebeu uma punição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A penalidade concedeu o direito de resposta ao Partido dos Trabalhadores (PT). A emissora Jovem Pan, por meio de seus contratados, havia divulgado fake news.  

Jornalista havia apoiado graves erros de Bolsonaro

Durante a pandemia, a jornalista Carla Cecato havia defendido a posição do presidente Jair Bolsonaro em não realizar o isolamento. Do mesmo modo, defendeu que o país deveria seguir com as medidas de segurança abaixo das mínimas.

Essa posição se sucedeu num cenário que as autoridades médicas alertavam que não possuíam o conhecimento a respeito da inédita doença. Era difícil garantir a segurança dos indivíduos.  

Tais medidas, em conjunto com o atraso na compra das vacinas por parte do presidente Jair Bolsonaro, resultaram em um número de aproximadamente 400.000 mortos a mais do que era estimado. Não existiria esse cenário caso as medidas de segurança fossem realizadas de forma mais precisa. 

Imagem: REPRODUÇÃO/RECORD