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Geladeiras podem ficar mais caras em 2024; entenda o motivo

Saiba como as novas normas de eficiência energética deixarão as geladeiras mais caras no Brasil a partir de 2024.

As geladeiras ficarão mais caras no ano que vem? A partir de 2024, os brasileiros poderão notar alterações no mercado de refrigeradores graças às novas normas de eficiência energética. O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou recentemente as mudanças que afetarão tanto os refrigeradores e congeladores de uso doméstico produzidos nacionalmente quanto os importados.

A medida, conforme divulgado no Diário Oficial da União recentemente, busca retirar gradualmente do mercado os equipamentos menos eficientes. Dessa forma, trazendo economia tanto para os consumidores quanto para o setor elétrico.

As novas normas, no entanto, podem provocar uma elevação no preço dos produtos. De acordo com algumas projeções realizadas por empresas do setor, há a possibilidade de o valor mínimo desses bens chegar a R$ 5 mil. Esse aumento se deve, principalmente, ao uso de componentes mais caros para atender os novos índices de eficiência energética.

Geladeiras mais caras: como será a implementação das novas normas de eficiência energética?

Geladeiras mais caras em 2024
Imagem: FabrikaSimf / Shutterstock.com

Segundo a regulamentação apresentada pelo ministério, a implementação dos novos Índices de Eficiência Energética passará por duas fases. Durante o período de 2024 a 2025, o consumo máximo permitido para esses equipamentos será de 85,5% em relação ao considerado padrão.

Na fase de 2026 a 2027, embora possa parecer um índice menor, o limite máximo permitido passará para 90%, e a metodologia de cálculo será alterada, tornando as curvas de consumo padrão mais restritivas.

Os prazos têm como objetivo facilitar a adaptação de fabricantes, importadores e comerciantes, permitindo que escoem os produtos que seguem os padrões atuais. A expectativa é que, a partir de 2028, os produtos disponibilizados sejam mais eficientes, apresentando eficiência média 17% superior à dos produtos presentes atualmente no mercado.

O impacto das novas normas na economia de energia

Estima-se que a alteração da legislação resultará em uma redução de aproximadamente 5,7 milhões de toneladas de dióxido de carbono emitidas até 2030. Além disso, a economia de energia elétrica prevista é de 11,2 Terawatthora (TWh) até 2030. Isso equivale ao consumo residencial anual de toda a região Norte do país ou do estado de Minas Gerais.

A norma determina que as geladeiras produzidas ou importadas no Brasil apresentem um Índice de Eficiência Energética (IEE) mínimo de 85,5%, exigindo que sejam, em média, 22% mais eficientes do que os atuais.

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Embora a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) estime um aumento de até 23% no preço das geladeiras, o MME afirma que o reajuste será “contido”. Segundo o ministério, a eficácia da nova regra trará benefícios para os consumidores, na medida em que diminuirá o consumo de energia elétrica dos refrigeradores.

Imagem: FabrikaSimf / Shutterstock.com