Golpes financeiros: percentual de vítimas registra aumento nos últimos meses
Incidência de golpes financeiros segue em trajetória de alta entre os brasileiros. Veja os tipos mais comuns e se proteja!
Os golpes financeiros são situações cada vez mais comuns entre os brasileiros. Com a diversificação dos tipos, os criminosos conseguem atuar por meio da engenharia social para fazer novas vítimas. Segundo dados divulgados pelo Radar Febraban de outubro, o percentual de pessoas afetadas registrou aumento nos últimos meses.
Em abril eram 31% e agora chegaram a 38%. Um dado importante é que este tipo de ocorrido foi mais frequente nas faixas de instrução e renda mais altas: nível superior (49%) e renda acima de cinco salários mínimos (47%).
Além disso, no que se refere ao tipo de golpe, aqueles que envolvem o cartão de crédito se mantiveram como os mais comuns no período analisado. Nesse sentido, a clonagem ou a troca de cartões são as situações mais corriqueiras.
Golpes financeiros mais comuns
De acordo com o levantamento em questão, os golpes mais comuns foram:
- Golpe da clonagem de cartão de crédito;
- Golpe da troca de cartões;
- Solicitação de dinheiro por WhatsApp;
- Golpe da central falsa de atendimento;
- Golpe do Pix;
- Golpe do leilão ou loja virtual.
Vale reforçar, no entanto, que existem uma série de outros tipos de golpes que podem ser aplicados. Por isso, os brasileiros precisam ficar atentos às informações para saber como identificar uma situação dessa e evitar prejuízos.
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Fraudes nos últimos meses
Ainda com base nos dados da pesquisa divulgada pela Febraban, é possível visualizar a maior incidência de tentativas e aplicações de golpes, de acordo com recortes sociodemográficos. Sendo assim, confira os destaques:
- 39% dos homens;
- 44% das pessoas com idade entre 45 e 59 anos;
- 49% dos brasileiros com ensino superior;
- 47% dos brasileiros com renda acima de cinco salários mínimos.
Dos entrevistados, quatro em cada dez afirmaram terem sido vítimas nos últimos meses. Por fim, no que se refere às regiões do país, o Norte foi o que registrou o maior percentual, chegando a 44%. Porém, o patamar não foi tão diferente entre as demais localidades no período.
Imagem: fizkes / Shutterstock.com
