Golpes milionários: suspeitos se passavam por diretores de bancos para enganar vítimas
Homens são suspeitos de aplicar golpes milionários em empresários e fazendeiros ao fingir serem diretores de banco. Entenda!
Três pessoas foram presas na última sexta-feira (09) suspeitas de aplicar golpes milionários em vítimas. Logo, elas se passavam por diretores de bancos e visavam enganar empresários e fazendeiros de diferentes estados do Brasil.
Ademais, a prisão de dois deles ocorreu em Goiânia (GP), enquanto um ainda continua foragido. A Polícia Polícia Civil de Goiás é a responsável pela investigação do caso. Continue a leitura!
Trio suspeito de aplicar golpes milionários em Goiás
Girlandio Pereira Chaves, 49 anos, e Gilberto Rodrigues de Oliveira, 54 anos, foram presos na capital sob suspeita de golpes milionários. Um terceiro suspeito, identificado como Luciano Oliveira Gomes, segue foragido. Segundo a Polícia Civil, os homens se passavam por altos executivos de bancos, como o BNDES.
Dessa forma, os suspeitos contatavam empresários e fazendeiros, prometendo aprovação de volumosos empréstimos em troca de uma comissão. Vestiam-se com roupas elegantes e realizavam reuniões em ambientes luxuosos para tornar o golpe mais crível.
Ademais, cada reunião acontecia em um local meticulosamente decorado com informações do suposto banco para reforçar o disfarce.
Saiba mais sobre o caso
Ainda, a polícia tem evidências de que o trio vem aplicando golpes milionários desde 2018. Houve a identificação de 7 vítimas apenas em Goiás, com um prejuízo total de R$ 4.7 milhões. Confirmou-se também a existência de quatro vítimas no Distrito Federal. As autoridades suspeitam que haja ainda muitas outras vítimas em todo o país.
Além disso, a prisão preventiva do grupo na última semana ocorreu graças a um golpe aplicado contra uma procuradora do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins em dezembro de 2020. A vítima perdeu R$ 1 milhão ao buscar um empréstimo de R$ 15 milhões. Os golpistas chegaram a entregar à procuradora uma mala cheia de dólares falsos antes de desaparecer com o dinheiro verdadeiro.
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Por fim, a Polícia Civil do Distrito Federal também procura pelos homens por terem aplicado um golpe de R$ 3.2 milhões. Havia ainda um mandado de prisão para Girlandio, em aberto desde maio de 2016 pelo crime de roubo qualificado no Espírito Santo. Os três receberam autuação por estelionato e associação criminosa.
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