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Google acaba de iniciar rodada de demissões no Brasil

Demissões em massa chegaram até mesmo para os trabalhadores do Google. Entenda os motivos por trás das dispensas!

No primeiro mês do ano, o Google anunciou a demissão em massa de cerca de 10 mil pessoas ao redor do mundo. Agora chegou a hora do Brasil. Na última semana, a companhia entrou em contato com os escritórios em território nacional para tratar sobre a dispensa dos trabalhadores.

A decisão da empresa tem sido enviada aos funcionários por e-mail, de acordo com informações divulgadas pelo Estadão. O grande motivo por trás dos cortes está relacionado a uma suposta reestruturação das equipes de trabalho.

Ainda não se sabe quais serão os setores mais afetados. Contudo, funcionários de marketing, publicidade e produtos financeiros devem deixar as atividades no Google. 

Revisão rigorosa do Google

Em janeiro, quando as demissões foram anunciadas, o Google assumiu total responsabilidade pelos atos e afirmou que se trata de uma revisão rigorosa, que tem sido realizada dentro da empresa para alinhar as prioridades da companhia.

No comunicado, o CEO Sundar Pichai citou investimentos em inteligência artificial como plano de fundo dos cortes. 

Os trabalhadores receberam as informações sobre a demissão via e-mail e o pacote de rescisão do contrato segue as leis trabalhistas de cada um dos países. Contudo, para os brasileiros, até o momento não foram dados maiores detalhes.

Outras demissões

Da mesma forma, o Yahoo, buscador da internet que concorre com o Google no setor, também anunciou um corte expressivo no seu quadro de funcionários. Com isso, mais de mil trabalhadores serão dispensados e algumas atividades serão encerradas no Brasil. 

Para além do Yahoo e do Google, outras grandes empresas têm anunciado demissões em massa nos últimos meses. Nomes amplamente conhecidos, como a Meta, gestora do Instagram e Facebook, a Amazon e a Microsoft, desligaram milhares de trabalhadores. 

As principais motivações estão relacionadas com o cenário econômico global, como, por exemplo, os impactos da pandemia da Covid-19 e a guerra na Ucrânia, que fez a inflação e a taxa de juros aumentar de forma expressiva.

Imagem: Sundry Photography / shutterstock.com