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Governo almeja acordo do G20 para taxar super-ricos até novembro

O governo nutre esperanças de que um acordo no âmbito do G20 seja alcançado para a taxação dos super-ricos até o mês de novembro. Saiba mais!

O Brasil, atual presidente do G20, tem avançado em um debate crucial para o equilíbrio econômico global: a taxação dos super-ricos. Trata-se do grupo que reúne as maiores economias do mundo, incluindo a União Europeia e a União Africana.

Durante uma viagem aos Estados Unidos, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, expressou otimismo sobre a possibilidade de estabelecer um acordo nesse sentido até novembro deste ano. Continue a leitura!

Brasil quer taxar super-ricos até novembro

Miniaturas de empresários sentados em pilhas de moedas com tamanhos diferentes, conceito de desigualdade financeira.
Imagem: Khongtham / shutterstock.com

Com o apoio do governo do presidente Joe Biden, a proposta brasileira ganha força. Ainda, Haddad destacou a importância de um compromisso coletivo dos países do G20 para que a medida seja efetiva e não provoque conflitos de interesse ou uma “guerra fiscal” entre as nações.

Ademais, segundo Haddad, a taxação aos super-ricos pode ser uma ferramenta valiosa para enfrentar crises econômicas globais. Isso se dá ainda mais como a potencial crise de endividamento que se desenha no horizonte após os gastos exacerbados durante a pandemia de covid-19 e o surto inflacionário mundial.

Qual é o impacto esperado?

O caminho proposto pelo Brasil para a taxação dos super-ricos envolve, fundamentalmente, três eixos de ação. Entre eles, estão medidas como:

  • Intercâmbio de informações fiscais entre países;
  • Suporte técnico da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE);
  • Definição de um prazo para a implementação das medidas.

Tal estratégia, conforme exposto por Haddad, revela não apenas a viabilidade da proposta mas também seu caráter inovador no combate às disparidades econômicas. Logo, a medida pode oferecer um alívio significativo no peso das dívidas nacionais e amplia as possibilidades de investimento em políticas públicas voltadas para a redução da fome e da pobreza.

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A medida para taxar super-ricos, porém, requer uma colaboração internacional sem precedentes. Logo, isso é algo que o Brasil, sob a liderança de Haddad e com o apoio de aliados como a França, busca solidificar dentro do G20.

Imagem: Khongtham / shutterstock.com