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Governo bloqueia R$ 2,9 bilhões do Orçamento; entenda o motivo

O Governo Federal anunciou que a realização de um corte no Orçamento de 2024 no valor de R$ 2,9 bilhões. Saiba mais!

Os Ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento anunciaram uma importante decisão nesta sexta-feira (22). Trata-se, portanto, do bloqueio de R$ 2,9 bilhões no Orçamento do Goveno Federal para o ano corrente.

Dessa forma, este movimento financeiro equivale a 1,42% das despesas discricionárias e a 0,14% do teto total de gastos. Assim, isso reflete a postura do governo em manter a disciplina fiscal diante dos desafios econômicos atuais. Continue a leitura para mais informações!

Ministérios do Governo Federal anunciam bloqueio bilionário no Orçamento de 2024

Imagem de notas de 100 e 50 reais, sobre uma bandeira do Brasil.
Imagem: Andrzej Rostek / shutterstock.com

Ainda que o déficit projetado de R$ 9,3 bilhões esteja dentro do limite de tolerância estabelecido, evitando, assim, a necessidade de novos contingenciamentos, o cenário reforça a complexidade da gestão orçamentária em momentos de instabilidade.

Assim, a meta de resultado primário fixa-se na busca de um equilíbrio, tendo zero como alvo, com uma margem de variação aceitável que reflete diretamente nas decisões de corte e alocação de recursos.

A revisão realizada pelo governo no orçamento, que inicialmente previa um superávit, agora projeta um déficit, obrigando uma reavaliação das estimativas de receitas e despesas. Tais ajustes visam para a manutenção da credibilidade fiscal do Brasil. Logo, isso influencia não só o mercado interno, mas também a percepção internacional sobre a economia brasileira.

Saiba mais informações sobre o Orçamento

O orçamento proposto pelo governo inicialmente previa um superávit de R$ 2,8 bilhões, porém essa previsão foi revisada para R$ 9,1 bilhões. As projeções da equipe econômica para as receitas primárias totais da União neste ano foram reduzidas de R$ 2,720 trilhões para R$ 2,688 trilhões, enquanto a estimativa para a receita líquida teve ajuste de R$ 2,192 trilhões para R$ 2,175 trilhões.

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Por fim, em 2024, a previsão de gasto total em despesas primárias aumentou de R$ 2,183 trilhões para R$ 2,184 trilhões. Com as atualizações do relatório, os gastos obrigatórios aumentaram de R$ 1,974 trilhão para R$ 1,980 trilhão, enquanto as despesas discricionárias diminuíram de R$ 208,9 bilhões para R$ 204,4 bilhões neste ano.

Imagem: Andrzej Rostek / shutterstock.com