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Governo de transição faz grave acusação contra Bolsonaro

Governo de transição responsável pelo setor de Desenvolvimento Social fez uma acusação grave ao presidente Bolsonaro. Confira

Todas as autoridades políticas do governo de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entregaram os seus relatórios nesta semana. O grupo responsável pelo setor de Desenvolvimento Social acusou o governo do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) de recusar cestas básicas aos cidadãos indígenas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Em um documento ao presidente eleito, o grupo de transição alega que o orçamento da Ação n° 2.792, voltada para cestas de alimentos básicos, está sendo composto praticamente por créditos extraordinários e as decisões judiciais de abastecimento de cestas para famílias quilombolas e indígenas estão sendo descumpridas. 

Governo de Bolsonaro não tinha planejamento para entregar cestas básicas

O documento entregue ao presidente eleito foi divulgado com exclusividade pelo site Metrópoles. Nele, a equipe de transição ainda afirmava que, este ano, o governo do atual presidente não havia tomado medidas orçamentárias para seguir com o projeto de distribuição de cestas básicas em 2023.

Até então, o Governo Federal ainda não se posicionou sobre as acusações do grupo de transição. Em relação às cestas básicas, em seu site oficial, o governo de Bolsonaro (PL) postou diversas matérias exibindo a entrega dos alimentos para os indígenas e quilombolas. 

Além disso, o grupo informou que o orçamento previsto no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) do próximo ano que foi encaminhado ao Congresso de R$ 18,3 milhões não é suficiente para proceder às demandas acumuladas para distribuir os alimentos básicos para famílias indígenas. 

Propostas para o Auxílio Brasil 

Por fim, o grupo de transição do setor de Desenvolvimento Social enviou também novas medidas do Auxílio Brasil. De acordo com o grupo, o benefício terá mudanças a partir de janeiro de 2023.

A equipe afirma que mesmo após a mudança do nome do programa para Bolsa Família, o valor mínimo de R$ 600 deverá continuar. Além disso, os membros informaram que será criado um adicional de R$ 150 por filhos de seis anos ou menos.

Imagem: Marcelo Chello/shutterstock.com