Governo Lula decide usar PAC para construir estradas até Venezuela e Guiana

O governo Lula apresentou planos de usar o Novo Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC) para melhorar os acessos terrestres aos países vizinhos na região Norte. Dessa forma, o foco está na chamada “Rota das Guianas”, que inclui Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Venezuela.

Assim, o objetivo é facilitar o acesso brasileiro ao Caribe, com o plano sendo encarado como uma forte aposta no aumento do comércio e na facilitação do transporte de commodities e mercadorias. Continue a leitura!

Governo Lula prevê investimento de R$ 2 bilhões em construção de estradas

Segundo as informações divulgadas, estima-se que haja o investimento R$ 2 bilhões na construção de estradas. Estas vias irão criar ligações diretas entre o Amapá e Roraima e os países vizinhos acima mencionados. A previsão é que já se aplique mais de R$ 500 milhões em 2024.

Por sua vez, o Ministério do Planejamento aponta para vários impactos positivos potenciais decorrentes deste plano. Além de criar uma rota mais direta para o transporte de commodities e mercadorias, o aumento da conectividade com os países vizinhos pode ter um impacto significativo no comércio.

A facilidade de acesso pode incentivar um aumento no comércio entre estas regiões, que se beneficiariam de uma ligação rodoviária mais eficiente. Além disso, a nova infraestrutura rodoviária pode também atrair mais turismo para a região Norte do Brasil, potencializando ainda mais a economia local.

Brasil abrindo caminhos para o Caribe

Como dito, o plano do governo Lula por meio do PAC é visto como uma maneira de facilitar o acesso do Brasil ao Caribe. Esta estratégia pode aumentar a influência do Brasil na região, ao mesmo tempo que fortalece as relações comerciais com os países vizinhos.

Ao aumentar a conectividade e o comércio, o Brasil também pode esperar melhorias na relação política com esses países, por exemplo.

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Por fim, vale destacar que Lula e o ministro Renan Filho (Transportes) fizeram o acerto dos novos investimentos durante uma visita ao Caribe na semana passada. Por ora, a expectativa é que esse montante seja financiado pela União, mas não se excluem concessões e recursos provenientes da iniciativa privada.

Imagem: Isaac Fontana / Shutterstock.com