Governo prepara 12 medidas para melhorar o crédito no país
O novo governo assumiu o compromisso de melhorar a economia do país. Por isso, o presidente nomeou para a área uma pessoa de sua confiança. Assim, o ministro da Fazenda Fernando Haddad começa a anunciar as estratégias para a economia brasileira.
Na semana passada, o político apresentou a proposta do arcabouço fiscal, que já foi levada ao Congresso e foi bem aceita pelos bancos e especialistas da área. Agora, o objetivo de Haddad é melhorar o crédito, diminuindo a taxa de juros, que cai diretamente para o consumidor.
Medidas para melhorar o crédito no Brasil
No dia 31 de março, o ministro esteve em São Paulo e foi questionado por jornalistas sobre qual era a estratégia do governo para baixar a taxa de juros. Haddad respondeu que o ministério está estudando formas de diminuir o rotativo do cartão de crédito. Além disso, afirmou que já conversou com os bancos e expôs que os valores altos prejudicam também as instituições bancárias.
O políticonão detalhou quais serão as 12 medidas para melhorar o setor do crédito no país, que serão divulgadas ainda neste mês.
No entanto, adiantou que elas devem tratar sobre o aval para grandes investimentos em infraestrutura, a análise dos investimentos de renda fixa, que não pagam imposto de renda, até garantias ofertadas no sistema de crédito para baixar o preço de compra e venda de ações, títulos e transações financeiras.
“Começamos a replanejar o Brasil a partir destas medidas que vão acomodar uma série de outras que são necessárias para equilibrar a economia brasileira”, destaca Haddad.
Mudanças já realizadas pelo governo
As alterações que serão anunciadas têm o objetivo de baixar os juros da dívida do cartão de crédito, em que a taxa é mais alta que a Selic – número de referência para a economia, o qual o governo tenta diminuir.
Questionado se vai conseguir aprovar as medidas, o ministro aponta outras reduções já efetuadas, como o crédito consignado. Este anteriormente tinha juros de 2,11% e o governo conseguiu fixar o teto de 1,97%.
Assim, com base nesse otimismo, afirmou que o governo vai trabalhar para tornar a taxa mais adequada.
“É uma coisa que não tem explicação. Você não consegue explicar no Brasil e nem no exterior uma taxa dessa. Independente de estar ou não alta a taxa do Banco Central, o rotativo está alto. É uma coisa estratosférica”, critica Haddad.
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