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Governo proíbe pagamento em cartão de crédito, dinheiro em espécie e criptoativos nas apostas esportivas

Saiba mais sobre as novas restrições impostas pelo governo às apostas esportivas, incluindo a proibição de pagamento de diversas formas!

O Ministério da Fazenda anunciou nesta quinta-feira (18) medidas rigorosas sobre os métodos de pagamento aceitos pelos operadores presentes no mercado de apostas esportivas. Trata-se, portanto, de uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Dessa forma, elimina-se a possibilidade de uso de dinheiro em espécie, cartão de crédito, boleto, criptoativos, e outros meios que compliquem a rastreabilidade financeira. Continue a leitura para mais informações!

Ministério da Fazenda proíbe diversas formas de pagamento em apostas esportivas

Uma bola em cima de uma tela de celular com notas de dinheiro caindo, representando apostas online.
Imagem: Marko Aliaksandr / Shutterstock.com

Segundo a nova regulamentação para apostas esportivas, os consumidores agora só poderão registrar seus palpites utilizando PIX, TED (transferência bancária), cartões de débito ou pré-pagos. Essenciais para assegurar a origem lícita dos recursos, esses métodos vinculam diretamente as transações à conta do usuário, facilitando o monitoramento e a transparência.

Um dos pilares dessa regulamentação é a prevenção de práticas ilícitas, como a lavagem de dinheiro, que podem estar associadas ao mercado de apostas. Ao restringir os métodos de pagamento a formas mais transparentes e rastreáveis, o governo implementa uma barreira robusta contra a infiltração de capitais de origem duvidosa, fortalecendo a integridade e a segurança do setor.

Como as novas regras afetam os apostadores e as empresas?

Para as empresas operadoras de apostas esportivas, conhecidas como Bets, as mudanças vêm acompanhadas de obrigações como a criação de uma reserva financeira mínima de R$ 5 milhões, destinada a assegurar o pagamento dos prêmios.

Este requerimento é uma salvaguarda importante para os consumidores, garantindo a liquidez necessária mesmo em cenários adversos. Além disso, estabelece-se um prazo máximo de duas horas para o pagamento de prêmios após a conclusão dos jogos, promovendo eficiência e confiabilidade no processo.

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Além das regulamentações de pagamento, recentes aprovações legislativas têm modelado o cenário das apostas esportivas no Brasil. Atribuindo taxas de imposto específicas tanto para apostadores quanto para organizações, o governo sinaliza não apenas o reconhecimento da atividade como um mercado lucrativo, mas também a intenção de inseri-la formalmente na economia nacional.

Imagem: Marko Aliaksandr / Shutterstock.com