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Governo revela que quer aumentar a média salarial dos trabalhadores; saiba mais

Governo busca elevar a média salarial dos trabalhadores, promovendo crescimento econômico e equidade financeira.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, fez um apelo na segunda-feira (11) às empresas para que busquem elevar os salários oferecidos aos trabalhadores. Em meio à queda no número de desempregados, Marinho ressaltou que a maioria dos novos postos de trabalho apresenta remunerações entre R$ 1.500 e R$ 1.700, valores abaixo do patamar de um salário mínimo e meio.

Durante o lançamento do Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes, o ministro destacou que, mesmo com a diminuição das taxas de desemprego, é importante que as empresas adequem os salários aos níveis de lucratividade das empregadoras.

Reflexão sobre estrutura salarial no trabalho

Marinho, ao incentivar a reflexão sobre a estrutura salarial, afirmou: “Não é para criar constrangimento com nenhuma empresa, nenhum empresário, muito pelo contrário. A sustentabilidade é mais que necessária do ponto de vista ambiental, social, mas também econômico.” O ministro propõe uma revisão para assegurar que os ganhos das empresas estejam em consonância com a possibilidade de oferecer salários mais justos.

Média salarial dos estados brasileiros
Imagem: @pch.vector / Freepik

Além disso, Marinho comentou sobre o trágico incidente em um acampamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), ocorrido em Parauapebas, sul do Pará. O acidente, que resultou na morte de 9 pessoas, ocorreu durante a instalação de uma rede de internet, gerando uma descarga elétrica de alta-tensão. O ministro alertou sobre a precariedade do mercado de trabalho e instou as empresas a refletirem sobre a segurança em suas operações.

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Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes

O Pacto Nacional, iniciativa do Unicef, da OIT e do Ministério do Trabalho e Emprego, visa promover a inclusão produtiva da juventude brasileira. Dados do Ministério do Trabalho revelam que apenas 14% dos jovens desempenham atividades técnicas qualificadas, enquanto a maioria ocupa funções informais, como operador de telemarketing e motorista de aplicativo.

O presidente do Conselho Nacional da Juventude, Marcos Barão, alertou para a necessidade de medidas concretas diante dessa realidade. Um grupo de 19 empresas, incluindo Aegea Saneamento, Ambev, BRF, Caixa, Correios, Magazine Luiza, Vale e WMcCann, já aderiu ao pacto, demonstrando um compromisso conjunto em busca de soluções para a inclusão produtiva da juventude no mercado de trabalho brasileiro.

Imagem: Gustavo Mello / Shutterstock.com