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Grande empresa brasileira desiste de fechar as portas, mas vai demitir funcionários

Grande empresa assume compromisso com governo para manter fábrica aberta, mas não consegue evitar demissões. Entenda o que vai acontecer

Recentemente, uma grande empresa brasileira passou por momentos financeiros delicados e começaram a circular informações de que havia a possibilidade de fechar uma das unidades. Entretanto, parece que o negócio continuará funcionando, mas passará por uma reformulação.

A Dexco é uma empresa de fabricante de cerâmica que comprou a Cerâmica Eldorado, situada na cidade de Criciúma, em Santa Catarina. Há um tempo que começaram a circular boatos no chão da fábrica de que a unidade fecharia as portas, informação que o sindicato local acabou confirmando.

Contudo, depois de conversas entre o CEO da Dexco, o prefeito da cidade e o governador de estado, houve a decisão de que a grande empresa não fechará as portas da antiga Cerâmica Eldorado. No entanto, precisará fazer cortes no quadro de funcionários.

Empresa deve demitir metade dos funcionários

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas e da Construção Civil de Criciúma e Região, Itaci de Sá, as máquinas da Cerâmica Eldorado pararam de funcionar na segunda-feira (31 de agosto) à noite. A expectativa é que metade dos funcionários fiquem sem seus empregos.

Representantes da Dexco afirmaram que o mercado está em retração e que o estoque está muito grande, por isso é necessário diminuir a produção. Com a paralisação das máquinas na unidade da Cerâmica Eldorado, parte dos funcionários deverá ir para outras unidades fabris da Dexco na cidade.

Contudo, a Dexco não será capaz de absorver todos os trabalhadores. Portanto, existe a grande possibilidade de romperem o vínculo com alguns deles. O sindicato dos ceramistas afirma que a unidade que iria fechar as portas comportava 300 funcionários, mas que 150 devem sair.

Unidade deve ficar aberta até a venda do estoque

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas e da Construção Civil de Criciúma e Região, Itaci de Sá afirma que essa unidade da grande empresa deve ficar aberta enquanto durarem os estoques de produtos. Depois disso, o CNPJ deve ficar “adormecido”.

O galpão da empresa de cerâmica tem espaço para 800 mil metros quadrados de revestimentos. No entanto, trabalhadores do local afirmam que devem existir mais de 2 milhões de metros quadrados espalhados por depósitos e pátio da fábrica.

Imagem: Andrii Yalanskyi / Shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital