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Grande notícia para os brasileiros: juros dos cartões de crédito devem cair

Boas notícias para os brasileiros! A redução dos juros dos cartões de crédito pode estar a caminho. Saiba mais detalhes.

O problema dos altos juros cobrados no rotativo do cartão de crédito é algo que tem preocupado os brasileiros por um longo tempo.

Essas taxas chegaram a atingir quase 450% ao ano, o que é muito alto e prejudicial para os consumidores. Tanto a sociedade quanto o governo têm pressionado por uma redução desses encargos.

O Ministério da Fazenda, responsável por lidar com questões econômicas, reconhece a gravidade da situação e entende que algo precisa ser feito. No entanto, ele não pretende intervir diretamente nos juros, pois sabe que o mercado de crédito é complexo e requer soluções bem planejadas.

Medidas para redução dos juros do cartão de crédito

Em vez disso, o Ministério da Fazenda está trabalhando em um conjunto de medidas abrangentes para resolver o problema dos juros altos do cartão de crédito de forma equilibrada.

É importante destacar que, segundo as declarações de Barbosa Pinto, secretário de Reformas Econômicas, o governo não pretende limitar o parcelamento sem juros ou estabelecer tabelas fixas de taxas.

O crédito rotativo é uma opção oferecida pelos cartões de crédito quando o cliente não paga o valor total da fatura até a data de vencimento. Nesse caso, é aplicada uma taxa de juros sobre o saldo devedor remanescente, ou seja, a diferença entre o valor total da fatura e o valor que o cliente pagou.

Efeitos do juros rotativo do cartão de crédito

Vamos dar um exemplo para facilitar o entendimento. Suponha que você tem uma fatura de R$ 500, mas só consegue pagar R$ 200 até o vencimento.

Nesse caso, o valor de R$ 300 que você não pagou será considerado como saldo devedor. Sobre esse saldo, será aplicada uma taxa de juros rotativo, que varia de acordo com a instituição financeira e está estabelecida no contrato do cartão. Essa taxa é cobrada mensalmente até que o valor seja quitado.

Se o valor da taxa for muito alto, essa alternativa não será vantajosa para os clientes. No entanto, caso abaixem, poderá ser um grande alivio para os brasileiros. Embora não haja uma solução mágica, o Ministério da Fazenda parece determinado a enfrentar o problema e promover mudanças significativas.

Imagem: fizkes / shutterstock.com