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Grandes alterações no Banco Central estão CONFIRMADAS; saiba o que mudou

Descubra quem serão os novos presidentes do Banco Central e o que implica as novas alterações na instituição.

O Banco Central do Brasil (BC) passará por mudanças significativas em sua estrutura diretiva, conforme anunciado pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Isso porque o ministro revelou duas importantes alterações para diretorias do Banco Central, com a chancela do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta segunda-feira (30), o chefe da pasta anunciou a indicação de Paulo Pichetti, para a diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, e de Rodrigo Teixeira, para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. A seguir, você vai conhecer os novos presidentes do Banco Central e entender o papel deles na taxa de juros brasileira. Acompanhe!

Quem serão os presidentes do Banco Central após a alteração?

Fachada de vidro com letras pretas do Banco Central do Brasil
Imagem: Jo Galvao/ shutterstock.com

Como comentamos, Paulo Picchetti foi o nome escolhido para assumir a diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos. Com mestrado em economia pela USP e doutorado pela Universidade de Illinois (EUA), Picchetti é professor na Escola de Economia da FGV.

Além de vasta experiência acadêmica, o economista é reconhecido pelo seu papel na construção dos principais indicadores de inflação do Brasil. Seu nome surge para substituir a atual diretora Fernanda Guardado.

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Ainda, Rodrigo Teixeira foi indicado para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Sendo funcionário de carreira do BC e com mestrado e doutorado também pela USP, Teixeira já trabalhou ao lado de Haddad na prefeitura de São Paulo. Ele chega para ocupar o lugar de Maurício Costa de Moura.

Projeção para Selic sobe, segundo relatório do BC

As recentes alterações ocorrem em um momento onde a inflação se destaca no radar econômico. Segundo o Relatório Focus, do BC, a expectativa para inflação oficial em 2023 apresentou uma leve queda, situando-se em 4,63%.

Enquanto isso, as projeções para 2024 e 2025 mostram uma inflação de 3,90% e 3,50%, respectivamente. As decisões tomadas no BC têm um impacto direto na taxa Selic, que é o principal instrumento de controle da inflação.

Quando a inflação está alta, a Selic tende a subir e, quando as projeções se alinham com as metas, a taxa pode cair. Atualmente, após duas quedas, a Selic encontra-se em 12,75% ao ano. Diante das projeções, a estimativa é que ela alcance 11,75% ao final de 2023, 9,25% em 2024 e 8,75% em 2025.

Imagem: Jo Galvao / Shutterstock.com