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Guedes afirma que beneficiários dos programas sociais podem usar dinheiro para comprar pinga

Na última quarta-feira (26), Paulo Guedes, ministro da Economia, em uma crítica indireta ao ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), adversário do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições, afirmou que beneficiários de programas sociais podem usar os recursos para “tomar uma pinga”. 

“Você dá dinheiro para mil brasileirinhos e 999 vão fazer a coisa certa. Um vai tomar uma pinga. Às vezes, até vira presidente”, pontuou Guedes, durante sua participação em evento da Fucape Business School, em Vitória (ES). 

Contudo, no primeiro turno, a coligação de Lula entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo que fossem removidos vídeos nas redes sociais que insinuam suposta ingestão de bebida alcoólica durante os eventos de campanha. Na ocasião, Fábio Faria, ministro das Comunicações, foi um dos aliados de Bolsonaro que compartilhou a publicação.

Críticas a Pérsio Arida

Ademais, Guedes também atacou o economista Pérsio Arida, um dos criadores do Plano Real, que declarou apoio a Lula no segundo turno. “Ele atira dez e uma, acerta, que foi o real”, afirmou. Assim, Guedes criticou estudos realizados por economistas próximos ao PT.

Além disso, o ministro ainda disse que Arida “fez congelamento de preços, aconselhou para sequestro de ativos financeiros” e que ele “tentou dolarizar o Brasil”.

Auxílio Brasil é prioridade

Já na última quinta-feira (27), Paulo Guedes afirmou que “a prioridade absoluta” caso haja um segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL) será “a garantia do Auxílio Brasil”.

Dessa forma, para financiar a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 no ano que vem, que foi prometido pelo presidente em campanha pela reeleição, Guedes afirma ser necessário criar a tributação de lucros e dividendos pagos a acionistas de empresas no âmbito de uma reforma tributária.

Todavia, o governo não conseguiu avançar com a proposta no Congresso no atual mandato de Bolsonaro. A declaração de Guedes foi feita em entrevista à Suno Research.

Imagem: Antonio Scorza / shutterstock.com.br