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Horário de Verão pode retornar ao calendário brasileiro em breve

A pauta sobre o retorno do horário de verão foi analisada recentemente. Saiba mais sobre a possível mudança

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

No último mês de agosto, o Ministério de Minas e Energia pediu que a ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) examinasse a necessidade do retorno do horário de verão ao calendário brasileiro. 

Para este ano, segundo o documento enviado ao operador, não há chances da implementação de um horário de verão. Contudo, para o ano que vem, nenhuma informação foi declarada ainda. 

Horário de Verão extinto 

O horário de verão foi extinto pelo governo de Jair Bolsonaro ainda em 2019. A medida foi tomada sob a justificativa de aumentar a produtividade do trabalhador. Além disso, segundo o presidente, estudos foram feitos e comprovaram que a mudança no horário pode afetar o relógio biológico e não havia economia de energia. 

No Brasil, o adiantamento do relógio em uma hora começou a ser implementado no Governo Vargas. Em determinado período do ano, mais especificamente, entre outubro e fevereiro, parte dos estados adiantavam o relógio em uma hora. 

Em 2008, a medida tornou-se permanente no Brasil. Em âmbito mundial, o horário diferenciado é aplicado em cerca de 70 países, o que corresponde a quase ¼ da população global.

Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, uma pesquisa apontou que 57% da população desejava o fim do adiantamento do relógio. No entanto, de acordo com a pasta, a economia foi de pelo menos R$ 1,4 bilhão desde 2010, com a adoção do horário de verão. 

Retorno do Horário de Verão 

Em agosto, foi a segunda vez em que a pasta solicitou estudos para avaliar um possível retorno do horário de verão no país. O outro momento ocorreu no ano passado, diante da crise energética que assolou o Brasil. Como resposta, a ONS não identificou vantagens relevantes para a economia. 

Agora, o assunto voltou a ser pauta em uma reunião, no dia 19 de agosto, para debater as demandas de energia para este ano. A reavaliação foi pedida sob a justificativa de que a demanda máxima foi deslocada. 

Demanda máxima é o período em que o pico de gasto de energia aumenta. Antigamente, esse horário acontecia na parte da noite. Nos últimos anos, porém, passou para a parte da tarde. Uma das causas é o uso crescente de aparelhos de ar condicionado. 

A ONS, em nota, declarou que para este ano não há possibilidade de retorno do horário de verão. O Ministério de Minas e Energia afirmou que analisa constantemente a avaliação de medidas disponíveis conforme o contexto. 

Ou seja, para o próximo ano, ainda não há nenhum indício da implementação do horário diferenciado, mas novas discussões acerca do assunto podem surgir.

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Imagem: New Africa / shutterstock.com