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Idosa fica milionária com Bitcoin e o banco não quer aceitar o dinheiro

Uma senhora de 69 anos está processando um banco em Israel porque a instituição não aceita os rendimentos de Bitcoin que ela tem. 

Esther Freeman, moradora de Tel Aviv e investidora há mais de 8 anos, adquiriu US$ 3 mil em moedas virtuais num período em que poucos compravam o dinheiro. Na época, a senhora afirmou que conheceu a criptomoeda por meio da família, que recomendou a aquisição de 10 mil NIS na moeda. Seus filhos e sobrinhos foram responsáveis em orientar a idosa, que multiplicou seu capital ao longo dos anos. 

Esse alto rendimento mostra como o mercado financeiro de moedas digitais têm se valorizado nos últimos anos, atraindo cada vez mais investidores e com uma reserva de capital descentralizada. 

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Bitcoin não é reconhecido pela instituição

Convertendo o valor para o real, os 10 mil NIS correspondem a R$ 16 mil: valor exato que Freeman comprou as moedas virtuais na época.

Atualmente, a senhora deseja converter seu patrimônio de bitcoin para a moeda fiduciária de novo. Porém, o dinheiro que rendeu corresponde a quase 1 milhão de NIS, o que corresponde a R$ 1,6 milhão

Em julho de 2021, Freeman procurou o Banco Hapoalim para converter suas criptomoedas em dinheiro vivo. Porém, a instituição enviou uma carta para senhora afirmando que não aceitava o bitcoin, pois havia uma possibilidade do capital virtual gerar riscos de lavagem de dinheiro e financiamento de sistemas terroristas. 

A questão é que Freeman não esperava esse posicionamento do banco Hapoalim, já que ela e sua família são clientes da empresa há anos. Ou seja, a instituição já conhece seu histórico financeiro e sabe que a idosa nunca teve nenhuma atitude suspeita ou criminosa. 

Segundo o portal israelense Ynet, a empresa também se defendeu dizendo que não possui como depositar as moedas virtuais, pois não garante a proteção do patrimônio de Freeman. O Banco Central de Israel chegou a se pronunciar afirmando que a decisão do banco precisa ser respeitada. 

Agora, Freeman está processando a instituição por não aceitar seu Bitcoin. O procurador que investigou o caso afirmou que a atitude do banco é lamentável, já que a empresa quer brigar com uma cliente que tem um relacionamento financeiro de anos. 

Por fim, a senhora ainda busca converter seu patrimônio mesmo sabendo que converter suas criptomoedas para o NIS não será tão fácil como imaginava. 

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Imagem: kitti Suwanekkasit / Shutterstock.com