IGP-M registra alta de 0,74% em dezembro; veja
Dados do IGP-M divulgados pelo FGV IBRE apontam avanço, mas índice segue com acúmulo negativo no ano. Saiba mais!
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como inflação do aluguel, registrou alta de 0,74% no mês de dezembro. No mesmo período do ano passado, o avanço havia sido de 0,45%. Dessa forma, no ano, o índice acumula queda de 3,18%. Os dados são do FGV IBRE.
Além disso, compõem o índice: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Nesse sentido, no período analisado, todos registraram variações positivas.
“Em 2023, o IGP-M registrou queda de 3,18%. Considerando o período de janeiro a dezembro, esta foi a menor taxa registrada pelo índice desde o início de sua série histórica”, apontou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
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Principais resultados do IGP-M
De acordo com as informações divulgadas pelo FGV IBRE, os principais resultados dos indicadores que integram o IGP-M no último mês do ano foram:
- Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA): aumento de 0,97% em dezembro, superior a alta ocorrida em novembro, de 0,71%;
- O Índice de Preços ao Consumidor (IPC): variou 0,14% em dezembro, após subir 0,42% em novembro;
- Índice Nacional de Custo da Construção (INCC): registrou alta de 0,26%, o que representa um avanço em comparação com a taxa de 0,10% registrada em novembro.
Inflação aos consumidores
Assim sendo, com base nos dados representados por meio do IPC, que trata sobre a inflação dos produtos e serviços utilizados pelos consumidores brasileiros, os destaques foram os seguintes:
- Educação, Leitura e Recreação: de 2,05% para 0,65%;
- Saúde e Cuidados Pessoais: de 0,29% para -0,32%;
- Despesas Diversas: de 1,29% para 0,07%;
- Comunicação: de -0,05% para -0,39%;
- Alimentação: de 0,58% para 0,55%;
- Vestuário: de 0,09% para 0,00%.
“O IPC fechou 2023 com alta de 3,40%. No âmbito do consumidor, as maiores influências partiram dos itens: gasolina (11,08%), plano de saúde (10,36%) e aluguel residencial (7,15%)”, afirmou o Coordenador dos Índices de Preços.
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