Imóveis comprados por leilão tem grandes descontos, mas muitas dores de cabeça; veja vantagens e desvantagens
Apesar dos grandes descontos em imóveis comprados por leilão, o processo pode gerar muitos problemas para o comprador. Entenda!
A fim de conseguir propriedades com um valor abaixo do mercado, muitas pessoas recorrem aos leilões, nos quais disponibiliza-se residências em condições variadas para arremate. Contudo, imóveis comprados por leilão podem trazer bastante dor de cabeça.
Compreenda, ao longo deste artigo, quais são os benefícios e os riscos desta prática, a fim de que seja possível mensurar se é, de fato, uma oportunidade tão boa quanto parece na hora de adquirir o seu imóvel. Para tanto, reunimos algumas histórias distintas de pessoas que fizeram esta escolha.
Marcela e Marcos e a experiência na compra de imóveis comprados por leilão
O casal já possuía alguma experiência financeira quando adquiriu, no final de 2015, um apartamento em São Paulo com um desconto de 30%. A compra parecia uma excelente oportunidade, visto que o imóvel situava-se em uma boa região, mais especificamente na Praça da Árvore, em Mirandópolis.
Contudo, a experiência não foi das mais tranquilas. Na época, o sistema de leilões passava por um período de transição – indo do físico para o digital – e fez com que a aquisição demorasse cerca de cinco anos para a conclusão.
Além disso, Marcela e Marcos ainda precisaram arcar com uma série de reformas estruturais básicas para ocupar o imóvel.
Este advogado adquiriu um imóvel sem visitá-lo
O advogado Claudio Luis, de 52 anos, comprou um apartamento em Santo Amaro (SP) por pouco mais de R$ 313 mil, cujo valor integral era de R$ 380 mil. Neste momento, ele não tinha visitado a propriedade.
Já como dono do imóvel, Claudio se deparou com um apartamento ocupado e em condições extremamente deterioradas, com privadas entupidas e um odor de esgoto desagradável. Contudo, com os devidos trâmites, o advogado conseguiu alugar a propriedade e hoje recebe um valor mensal por ela.
Comprar imóveis, para muitos, é investimento
Este foi o caso da empresária e farmacêutica Elaine Cristina que decidiu comprar um apartamento em um leilão localizado no mesmo bairro onde residia – Santo André (SP). Mesmo após quitar o valor, Elaine precisou de ajuda jurídica para fazer com que a antiga proprietária desocupasse o imóvel.
Contudo, mesmo assim, os moradores depredaram o apartamento tanto quanto puderam, deixando uma margem significativa de prejuízos para a farmacêutica. No fim, ela precisou realizar uma série de reformas e optou por vender a propriedade, após alguns anos, com uma margem de lucro considerável.
Imagem: Alexander Raths / shutterstock.com
