Impeachment de ministro do STF faria Lula e Bolsonaro comemorarem ao mesmo tempo; entenda
Solicitação de impeachment do ministro do STF por fala de cunho político gera interesse de ambos os lados. Saiba mais sobre a polêmica!
Nesta quarta-feira (19), durante entrevista coletiva, o senador Jorge Seif e o deputado Carlos Jordy, ambos do PL, anunciaram que solicitarão o impeachment do ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). A motivação da iniciativa deu-se pelas declarações de Barroso comemorando a derrota do “bolsonarismo” no evento da UNE (União Nacional dos Estudantes) em Brasília, ocorrido no último dia 12.
Consequentemente, a atitude levou Pacheco, presidente do Senado, a solicitar que Barroso se retratasse diante de sua postura. Ademais, é importante destacar que o ministro está prestes a assumir a presidência do STF, caso não sofra processo de impeachment. Portanto, diante desse cenário, especialistas afirmam que o afastamento do ministro é de interesse de ambos os lados políticos.
Consequências da saída de Barroso para Lula
O Senado, ao admitir o impeachment contra Barroso, teria implicações significativas para o presidente da República, Lula. Ele assumiria a responsabilidade de indicar o substituto de Barroso, e espera-se que o novo ministro seja mais alinhado ao Executivo. Atualmente, Barroso ocupa o cargo de vice-presidente do STF e é alvo de críticas devido ao seu apoio entusiasmado à Operação Lava Jato.
Recentemente, o ministro enfatizou publicamente os “grandes serviços prestados” pela operação no combate à “corrupção institucionalizada”. Além disso, em todas as oportunidades, ele votou contra a suspeição do ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) nos processos envolvendo Lula.
O impeachment do ministro do STF é favorável para a direita?
Além disso, o pedido de impeachment do ministro surge como uma esperança para a oposição na busca por restaurar o equilíbrio entre os poderes da República, especialmente diante das preocupações e sufocos enfrentados no STF nos últimos tempos.
Durante a apresentação do pedido, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) expressou seu apoio ao impeachment, mas também reconheceu a possibilidade de não avançar. Diante disso, ele propôs uma alternativa mais eficaz para a “pacificação” das tensões entre os três Poderes: encerrar o Inquérito das Fake News, que vê como uma ameaça aos cidadãos.
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