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Inadimplência cresce nas empresas e freia crescimento econômico

As empresas alcançaram um alto índice de inadimplência. Clique neste artigo e entenda agora quais são os impactos e as razões para isso!

A inadimplência empresarial atingiu um novo recorde no Brasil, com um terço de todas as empresas no país com boletos atrasados. Segundo a Serasa Experian, este é o maior nível de atrasos em pagamentos desde 2016, afetando todos os tamanhos de empresas.

Tal situação, que tem preocupado especialistas, é resultado de vários desafios financeiros enfrentados pelas empresas desde o início da pandemia do COVID-19.

Apesar das taxas básicas de juros terem caído para 2% em 2020, facilitando a obtenção de crédito, a subida de 2% para 13,75% em 2021 e 2022 fez com que muitas empresas tivessem problemas para gerir suas dívidas. Continue lendo e, assim, confira mais informações a respeito disso.

Inadimplência nas empresas: entenda os fatores determinantes e os impactos disso

Imagem destacando caneta, papel com gráfico desenhado e calculadora.
Imagem: Pixabay/Pexels

A falta de fluxo de caixa e o acesso limitado a fontes alternativas de crédito também são fatores que contribuíram para esse problema crescente. A inadimplência afetou tanto empresas de pequeno porte quanto grandes corporações.

Os altos níveis de dívida das empresas têm diversas implicações, tanto para elas quanto para a economia brasileira como um todo. A necessidade de pagar dívidas atrasadas pode impedir as empresas de investir em novos projetos ou na expansão de suas operações, o que por sua vez, pode desacelerar o crescimento econômico do país.

Além disso, a inadimplência também pode afetar as taxas de juros. Com os bancos temendo pelo aumento dos riscos, eles podem optar por manter ou até mesmo aumentar as taxas de juros, dificultando assim, o acesso ao crédito.

Planos para o Futuro

Ao enfrentar este problema, o governo tem lançado vários programas para auxiliar as pequenas empresas a renegociarem suas dívidas. Para os próximos meses, um dos principais projetos é o lançamento de uma versão para pequenas empresas do programa “Desenrola”, que visa facilitar as renegociações entre as empresas e seus credores.

Enquanto isso, especialistas veem sinais de que os níveis de inadimplência podem começar a diminuir no primeiro semestre deste ano, à medida que os efeitos da queda dos juros sejam sentidos.

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É provável que 2024 seja o ano de ajuste, com as empresas trabalhando para pagar suas dívidas e colocar suas finanças de volta nos eixos. Então, em 2025, espera-se que as empresas possam começar a investir novamente, impulsionando assim, o crescimento econômico do Brasil.

Imagem: zhu difeng / shutterstock.com