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Inadimplência tem maior índice em 8 anos

Em julho deste ano, quatro em cada dez brasileiros adultos (39,17%) estavam negativados, o que corresponde a 63,27 milhões de pessoas

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Em julho deste ano, quatro em cada dez brasileiros adultos (39,17%) estavam negativados, o que corresponde a 63,27 milhões de pessoas, de acordo com o levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Dessa forma, desde julho de 2021, o crescimento foi de 8,7%, sendo o maior patamar dos últimos oito anos. 

Assim, o valor médio das dívidas é de R$ 3.638,22. Levando em conta todas essas dívidas, cada inadimplente devia, em média, para 1,93 empresas credoras.

Ademais, cerca de quatro em cada dez consumidores (34,51%) tinham dívidas de até R$ 500,00, percentual que chega a 49,35% quando se trata de dívidas de até R$ 1.000,00.

Endividamento no Brasil

Além disso, o levantamento indica que em julho de 2022 houve uma alta de 16,50% em relação a julho do ano passado. Já na passagem de junho para julho, o número de dívidas apresentou um crescimento de 1,93%.

“Apesar da retomada do mercado de trabalho ter sido maior que o esperado, não há previsão de diminuição da inflação ou melhoria nas previsões de crescimento da economia do país”, afirmou o presidente da CNDL, José César da Costa. “O número de inadimplentes está alto e, infelizmente, a expectativa é que não paremos por aí”, estimou.

O número de devedores com participação mais expressiva no país em julho têm a idade de 30 a 39 anos (24,03%).

“O tempo de atraso da dívida é um dos sinais da dificuldade do brasileiro em regularizar sua situação. O problema fica mais agudo entre os que possuem baixo nível de educação financeira. É fundamental que, mesmo com uma renda menor, as pessoas tenham controle de seus gastos e destinem uma parte de seus rendimentos para a construção de uma reserva de emergência. Assim, caso haja uma situação inesperada, o destino não seja a inadimplência”, destacou o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Maior parte das dívidas é com bancos

O setor credor onde está a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 60,05% do total. Seguido pelo Comércio (13,23%), o setor de água e Luz (10,74%) e Comunicação (8,88%).

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Imagem: SB Arts Media / Shutterstock.com