Inadimplência tem queda em fevereiro de acordo com PEIC; confira
Inadimplência apresenta queda em fevereiro de 2024, revelando uma tendência de organização financeira entre as famílias brasileiras.
O mês de fevereiro de 2024 apresentou um panorama otimista em relação à situação financeira das famílias brasileiras. Sendo assim, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) aponta uma redução significativa tanto no endividamento quanto na inadimplência.
Desse modo, indicando uma tendência de organização e cautela por parte dos consumidores no início deste ano. Segundo os dados divulgados, o percentual de famílias com dívidas a vencer registrou um índice de 77,9% em fevereiro de 2024.
Logo, marcando uma queda em relação ao mês anterior e comparativamente abaixo do mesmo período em 2023. Esta diminuição reflete a postura prudente das famílias em relação à busca por crédito, mesmo diante do cenário de redução nos custos com juros.
Inadimplência no Brasil
Paralelamente à redução do endividamento, houve também uma queda no percentual de famílias que se consideram “muito endividadas”, registrando um índice de 16,7%. Assim, este é o quarto mês consecutivo de redução nesse indicador.
No entanto, houve um aumento na proporção daquelas que se declararam “mais ou menos endividadas”, seguindo a tendência do mês anterior. A redução da inadimplência também foi um destaque, com o percentual de famílias com dívidas em atraso atingindo o menor nível desde março de 2022, registrando 28,1%.
Este é o quinto mês consecutivo de queda nesse indicador. Além disso, houve uma diminuição no percentual de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas, indicando uma melhora no perfil de inadimplência das famílias brasileiras.
Cenário positivo
O contexto econômico favorável, marcado pela redução da taxa Selic, tem contribuído para esse cenário positivo, refletindo-se também no comportamento dos consumidores em relação ao crédito.
Projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam uma continuidade na tendência de redução gradual das famílias inadimplentes, embora as condições favoráveis da economia possam eventualmente impulsionar o crescimento do endividamento, fortalecendo a intenção de consumo.
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Dados complementares do Banco Central corroboram essa redução na evolução das concessões de crédito, evidenciando uma trajetória positiva que, segundo analistas, reflete uma priorização por parte das famílias em ajustar seus orçamentos e mitigar as dívidas em atraso, aproveitando as condições mais favoráveis do mercado financeiro.
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