Inflação alta: como fica o financiamento imobiliário da Caixa?
Confira mais sobre as mudanças nos diferentes modelos de financiamento do banco
A Caixa Econômica Federal elevou a taxa de juros de algumas de suas principais linhas de financiamento imobiliário. Dessa forma, de acordo com simulações feitas no site do banco, a taxa cobrada no financiamento para clientes com relacionamento com a Caixa e conta-salário subiu de 7,35% em outubro para 8% em novembro. Mas, com a inflação alta, será que todos os financiamentos imobiliários subiram? Para saber a resposta, confira a seguir.
Inflação alta: como fica o financiamento imobiliário da Caixa?
Assim, nos contratos com indexador IPCA, a Caixa afirma que há impacto no saldo devedor e na prestação que é paga pelo cliente por consequência. Já nas demais modalidades, TR e prefixado, o aumento da inflação não deve ter impacto.
Portanto, as opções corrigidas pela poupança e pelo IPCA podem ser mais arriscadas. Hoje, a poupança rende 70% da Selic, então a modalidade atrelada à caderneta deve ficar mais cara diante das previsões de aumento dos juros. Até porque a inflação vem superando as expectativas do mercado.
Por fim, vale dizer ainda que a cada um ponto percentual de redução na taxa de juros do financiamento imobiliário, cerca de 1 milhão de famílias se tornam elegíveis ao financiamento. Quando a taxa aumenta, por outro lado, menos pessoas têm acesso ao crédito para compra da casa própria.
Atualmente, a modalidade de financiamento com Taxa Referencial é uma das mais usadas. Até porque, nessa linha de crédito, o cliente paga uma taxa de juros pré-definida, mais a TR, que atualmente está zerada.
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Imagem: Nopparat Khokthong / Shutterstock.com