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Inflação Assusta! Alta da Massa Salarial Preocupa Economistas e Pode Trazer Novas Subidas de Preços!

O aumento na massa salarial dos brasileiros pode trazer consequências para a inflação. Saiba mais sobre a opinião dos economistas!

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31) revelaram que a taxa de desemprego manteve-se baixa. No entanto, economistas estão de olho na contínua elevação da massa salarial real, o que pode exercer pressão sobre a inflação de serviços através do estímulo ao consumo das famílias.

Dessa forma, saiba mais informações sobre o levantamento do IBGE e quais são as preocupações dos especialistas em relação ao tema!

Aumento da massa salarial pode exercer pressão sobre a inflação

Imagem de um carrinho de mercado em miniatura e moedas com o símbolo "%" em cima, simbolizando índices como inflação e deflação
Imagem: Naiyana Somchitkaeo / shutterstock.com

Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), a taxa de desocupação no país foi de 7,4% no trimestre terminado em dezembro de 2023. Além disso, a massa salarial alcançou outro valor recorde de R$ 301,6 bilhões, representando um aumento anual de 5%.

O Bradesco destacou que o rendimento real habitual cresceu 0,8% no mês, após ajustes sazonais e de calendário. O aumento dos salários e da população ocupada estimulou a massa de renda real efetiva. Dessa forma, para o banco, esses dados confirmam a persistência do mercado de trabalho e a preocupação com a inflação.

Saiba mais opiniões sobre a alta da massa salarial

Por sua vez, a XP diz que, ainda que os rendimentos reais do trabalho tenham diminuído um pouco em dezembro em relação a novembro, as luzes de alerta continuam a piscar. Ajustado pela inflação, o rendimento médio habitual do trabalho caiu 0,1% em relação ao mês anterior.

Para 2024, a XP espera que o aumento dos rendimentos reais do trabalho sustente o consumo das famílias. Logo, isso representa uma preocupação em relação ao recuo da inflação nos serviços.

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Segundo Claudia Moreno, economista do C6 Bank, o desemprego baixo juntamente com o aumento da renda real habitual traz desafios para a desaceleração da inflação de serviços. Segundo ela, a expectativa é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central mantenha seu plano de voo e promova mais dois cortes de 0,50 ponto percentual.

Imagem: Naiyana Somchitkaeo / shutterstock.com