Inflação brasileira chega ao menor patamar histórico em ranking mundial
A inflação brasileira do ano passado estourou a meta definida pelo Banco Central, mas registrou marco importante no ranking mundial. Veja!
Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), entre 191 países, a inflação brasileira ficou em 144º lugar. Isso significa que a taxa inflacionária nunca esteve tão baixa. O menor resultado havia sido registrado em 2007, quando o país ocupou a 127ª posição.
As informações se referem à inflação acumulada no ano de 2022. No período, o ano foi encerrado com estouro da meta estipulada pelo Banco Central. Ainda assim, é a primeira vez, após o Plano Real, que o Brasil consegue ter o aumento de preços menor do que o de países desenvolvidos.
No ano passado, a inflação mundial teve avanço, em média, de 8,6%. Trata-se do maior aumento desde 1995, quando chegou a 12,6%. Em relatório recente, o FMI chama atenção para a taxa inflacionária mundial que está muito mais persistente do que o previsto.
Os dados foram divulgados pelo Valor Econômico.
Inflação atual
Hoje, a inflação brasileira apontada pelo Índice Brasileiro de Preços ao Consumidor (IPCA) está em 4,65%. Vale lembrar que a alíquota chegou a casa dos dois dígitos no ano passado sob os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19 e a Guerra na Ucrânia.
A taxa só começou a ser reduzida por medidas adotadas pelo governo Bolsonaro, de cunho eleitoral, para diminuir os preços dos combustíveis e da energia elétrica no país, a partir da desoneração dos tributos.
É importante ressaltar ainda que a taxa básica de juros continua estacionada em 13,75%, um alto patamar. O Banco Central, responsável pelas alterações, alega que ainda é preciso mantê-la dessa forma para alcançar a meta definida para este ano, que é de 3,25%, podendo oscilar para cima ou para baixo em 1,5 ponto percentual.
Impactos da inflação
A inflação é um fenômeno econômico que se caracteriza pelo aumento contínuo e generalizado dos preços dos bens e serviços de uma economia ao longo do tempo. Ela pode ser causada por diversos fatores, como o aumento da demanda por produtos, o aumento dos custos de produção, a desvalorização da moeda, entre outros.
Pode ter consequências negativas para a economia, tais como a redução do poder de compra da população, o desestímulo ao investimento e à produção, a diminuição da competitividade internacional.
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