Inflação: veja a trajetória ao longo de 2022
A inflação passou por um ciclo de altas neste ano e só começou a cair de forma significativa nos últimos meses. Entenda!
Ao longo deste ano, a inflação aumentou substancialmente no país. O cenário econômico piorou ao redor do mundo e o Brasil também foi afetado. A taxa básica de juros, a Selic, ferramenta usada pelo Banco Central para conter a taxa inflacionária, está em 13,75%, o que representa um alto patamar.
Agora, apenas nos últimos meses do ano, a inflação arrefeceu devido às medidas impostas pelo governo em exercício, mas deve voltar a crescer em 2023, segundo as projeções do mercado financeiro.
Inflação em 2022
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação, atingiu a marca de 12,13% em abril deste ano, o maior nível em 19 anos.
Diante dessa realidade, confira o histórico da inflação no Brasil:
- Dezembro/2021: 10,06%;
- Janeiro/2022: 10,38%;
- Fevereiro/2022: 10,54%;
- Março/2022: 11,3%;
- Abril/2022: 12,13%;
- Maio/2022: 11,73%;
- Junho/2022: 11,89%;
- Julho/2022: 10,07%;
- Agosto/2022: 8,73%;
- Setembro/2022: 7,17%;
- Outubro/2022: 6,47%;
- Novembro/2022: 5,9%.
O maior impacto no aumento dos preços veio dos combustíveis, principalmente do valor da gasolina. Com a Guerra na Ucrânia e as sanções aplicadas à Rússia, o petróleo encareceu de forma expressiva e influenciou o preço ao redor de todo o mundo.
No Brasil, o governo Bolsonaro decidiu zerar impostos sobre os itens como uma forma de abaixar os preços nos postos de gasolina. Além disso, a partir do meio do ano, as projeções de uma recessão global aumentaram e o preço do petróleo voltou a cair. Dessa forma, a inflação sofreu queda também.
Impacto da inflação nos alimentos
Além da gasolina, os alimentos também impactaram diretamente a escalada dos preços. No acumulado de 12 meses, o IPCA do grupo de alimentos e bebidas é de 11,84%, ou seja, percentual acima da inflação geral.
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