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Intenção de consumo inicia 2024 com queda de 0,5%; confira

Descubra os detalhes da Intenção de Consumo das Famílias (ICF) no início de 2024, revelando uma leve queda de 0,5%.

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) no Brasil registrou uma queda de 0,5% em janeiro de 2024. Sendo assim, marcando o segundo mês consecutivo de resultados negativos. A desaceleração se deve, principalmente, às despesas específicas que surgem no início do ano.

Ou seja, IPTU, IPVA e matrícula escolar. No entanto, é crucial destacar que o nível de satisfação das famílias se manteve acima dos 100 pontos. Desse modo, indicando que, apesar da cautela, não há uma visão predominantemente negativa em relação ao consumo.

Em termos de variação anual, houve um crescimento de 12,8%, demonstrando uma perspectiva mais positiva em janeiro de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Portanto, siga a leitura para conferir mais sobre o resultado da Intenção de consumo deste mês.

Intenção de consumo dos brasileiros

consumo das classes
imagem: MJTH / shutterstock.com

Primeiramente, é notável que, desde setembro, a variação ano a ano vem perdendo tração. Assim, sinalizando uma revisão gradual das perspectivas dos consumidores em relação ao consumo. A desaceleração da inflação nos últimos 12 meses contribuiu para uma visão mais positiva em relação à Renda Atual – ICF, atingindo o maior patamar desde março de 2015.

Além disso, melhorias no mercado de trabalho, embora em ritmo mais lento, também influenciaram esse resultado Um destaque notável neste mês foi o avanço de 0,5% no Momento para Compra de Duráveis – ICF. Isso sugere que as reduções graduais na taxa Selic já estão sendo percebidas pelos consumidores, incentivando a compra de produtos de maior valor agregado.

Controle do orçamento

Apesar dos avanços na economia e da maior sensação de riqueza, o início do ano exige maior controle do orçamento. Isso devido às contas específicas do período e à dispensa dos trabalhadores temporários de fim de ano.

Esses fatores levam a uma postura mais cautelosa por parte dos consumidores no momento das compras. A perspectiva para o consumo futuro foi influenciada pelas preocupações com o emprego e endividamento, registrando quedas mais intensas e prolongadas, sendo o destaque negativo do mês.

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Mesmo assim, o subindicador permanece acima do observado no Consumo Atual – ICF e do nível de satisfação, com 109,8 pontos. Logo, indicando que os consumidores vislumbram uma melhora do ambiente econômico nos próximos meses, apesar da percepção mais pessimista.

Imagem: Dean Drobot / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital