Investimento direto no Brasil tem queda bilionária em 2023
Banco Central também apontou que o Investimento direto no Brasil, no semestre, é o menor desde antes da pandemia. Saiba mais!
O Banco Central do Brasil divulgou nesta quarta-feira, 26 de julho de 2023, os dados referentes ao indicador de investimento direto no Brasil (IDP). Conforme relatório, houve uma queda na métrica ao longo do primeiro semestre deste ano.
Assim, o Banco Central indicou que o IDP foi acima de US$31 bilhões entre janeiro e junho de 2023. Ou seja, sem a correção da inflação, este indicador ficou mais de 20% abaixo do mesmo período no ano passado, causando perdas bilionárias.
Simultaneamente, o Bacen também ponderou que, no acumulado dos últimos 12 meses, o indicador de investimento direto no Brasil também está abaixo. Ademais, o documento da autarquia detalhou o movimento desta métrica ao longo deste ano.
Baixa do investimento direto no Brasil
Inicialmente, vale destacar que o investimento direto no Brasil demonstra o saldo de entradas e saídas do país em negócios como foco no longo prazo. Neste cenário, são incluídas aberturas:
- Negócios;
- Empresas;
- Obras de infraestrutura;
- Filiais de multinacionais.
Dessa forma, o Bacen apontou que o IDP do primeiro semestre somou US$31,6 bilhões, isto é, uma queda de 26,7% na comparação com o mesmo período de 2022, quando a soma foi de cerca de US$43,1 bilhões. Ou seja, a queda de investimentos diretos entre os anos supera a marca de R$11 bilhões.
IDP em 2023
Além dos números gerais do semestre, o BC também destacou o investimento direto no Brasil ao longo dos seis primeiros meses do ano. Assim, o grande destaque ficou no mês de junho, por conta da queda de 64% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Conforme o comunicado do Banco Central do Brasil, esta variação se deve ao fato de que “5 ou 6 grandes empresas” optaram por não realizar investimentos no país durante o período. De todo modo, o valor nominal do investimento direto no Brasil, no primeiro semestre deste ano, é o menor desde 2019, caso não considere 2020 e 2021, os anos da pandemia de Covid-19.
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