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Quer investir em ações, mas tem medo? Confira algumas dicas

Com as constantes quedas da bolsa causadas pelo surto de Coronavírus e o mercado de petróleo, muitos investidores ficam sem saber o que fazer com os papéis que já compraram. Enquanto uns vendem por achar que pode cair mais, outros resolvem permanecer com as ações e esperar as tribulações passarem.

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Quem está de fora e tem vontade de se tornar um investidor da B3, porém, pode ficar com medo de entrar nesse universo da renda variável. Se você procura dicas para investir em ações de forma consciente, confiras as nossas dicas.

Não dependa somente da renda variável

Você já ouviu aquele ditado “não coloque todos seus ovos em uma cesta só”? Isso vale muito para o mundo dos investimentos. Diversificação é a chave para não sofrer muito em épocas em que a bolsa está em queda, ou que a renda fixa está pagando pouco (o que acontece atualmente, com a taxa Selic sofrendo cortes).

Existem várias opções de investimento e o que muda entre elas são os riscos, o prazo para resgate e o retorno sobre o valor aportado. Em regra, quanto mais seguro, menor rendimento.

Também existe o fator do tempo. O Tesouro Direto Selic, por exemplo, é uma opção de renda fixa com resgate a qualquer momento. No caso das ações, você também pode vender a qualquer dia, desde que haja alguém para comprar pelo preço que você colocou.

Entre as opções de renda variável estão as ações da bolsa de valores, os fundos de ações, os fundos ligados aos imóveis, a própria renda de aluguel, além de compra de dólar e ouro. Esse tipo de investimento não tem um retorno fixo, logo você assume o risco com a contrapartida de poder ganhar mais.

Já as opções mais seguras são aquelas de renda fixa. Entre elas, o Tesouro Direto, os CDBs, a própria poupança, LCI, LCA, entre outros. Elas estão atreladas normalmente à taxa Selic e ao CDI. Em regra, são asseguradas pelo Fundo Garantidor de Crédito, que lhe retorna uma determinada quantia se o banco ou instituição que você investiu vier à falência.

Use o seu medo a seu favor

Ter medo é normal e é importante para a sobrevivência humana. Uma pessoa que não tem medo pode colocar toda a sua renda em ações e sofrer com esses momentos de instabilidade. Por isso, use o seu medo com responsabilidade.

Ouça o seu instinto e, se tive medo de investir em ações, coloque pouco dinheiro, algo que se você perdesse não iria atrapalhar muito os seus objetivos de vida. Também vá aos poucos e observe o mercado.

Ou seja, se você está percebendo certa movimentação e prefere não arriscar ao investir em determinado mercado ou empresa, escolha outras opções. Existem vários ramos nos quais você pode aportar, seja têxtil, de tecnologia, de petróleo, de finanças etc.

Estude sempre o mercado

No momento em que você se torna um investidor ou investidora da bolsa, você precisa se manter informado. As informações são preciosas para saber quando aportar em uma nova empresa ou quando vender antes que as ações despenquem e haja prejuízo.

Acompanhar portais de notícias é fundamental, principalmente aqueles especializados em finanças. Estar atento às principais tendências também é importante. Se você tem uma noção do que os consumidores estão preferindo, pode saber que tipo de empresa pode crescer no futuro.

Se você resolveu investir em ações de empresas no segmento de alimentos e bebidas, fique atento a notícias desse setor. Só assim você poderá fazer escolhas inteligentes. Lembre-se de que ao comprar ações você está comprando uma parte da empresa. Pesquise o máximo que puder sobre aquele negócio para não ser pego de surpresa pelas movimentações do mercado que escolheu.

Invista no que você conhece

Para que o medo não tome conta de você na hora de investir em ações, escolha empresas com as quais você já teve algum contato ou é consumidor frequente. Você saberá se o produto é bom, se a empresa é ética, se há concorrentes fortes, se ela tem risco de falência etc.

Quanto mais você conhecer da empresa na qual está aportando, melhor. Então, comece por aquelas que você de fato acredita que tenham potencial. Digamos que você não compra livros físicos e vai pouco a livrarias. Talvez não faça sentido investir em um empresa desse ramo.

Mas se você já trocou o seu banco tradicional por uma fintech, por exemplo, esse ramo de startups pode ser uma boa opção para você se tornar um acionista. Comece por aquelas que você vê o potencial também como consumidor e você terá mais segurança na hora de fazer os seus primeiros aportes.

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Imagem: Niklas Hamann / Unsplash