IPCA-15 X IPCA: você sabe qual a diferença entre os indicadores da inflação?
Os dois indicadores da inflação divulgados pelo IBGE mensalmente apresentam uma diferença fundamental. Entenda!
A inflação conta com diferentes índices. O considerado oficial é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Porém, há ainda o IPCA-15, que também é publicado a cada mês. Nesse sentido, qual a diferença entre eles?
Bem, ambos os índices registram a variação dos preços de uma cesta básica e de serviços que fazem parte do cotidiano das famílias brasileiras. Assim, ao todo, nove grupos integram o indicador e podem apresentar resultados positivos ou negativos para a formulação do percentual final.
De acordo com os últimos dados divulgados, no mês de agosto, o IPCA registrou aumento de 0,23%. Já o IPCA-15, por sua vez, apresentou avanço de 0,28% também em relação ao último mês de agosto. Sendo assim, continue a leitura para saber as diferenças entre esses dois índices.
Diferença entre os indicadores da inflação
A única diferença entre o IPCA-15 e o IPCA é o período de coleta. Ou seja, a base de dados é a mesma, mas o período de análise é diferente. Não à toa, o IPCA-15 é visto como uma prévia da inflação oficial, já que é publicado antes pelo IBGE.
Assim sendo, é possível ter também uma comparação mais precisa do aumento ou queda dos preços a cada mês, uma vez que o intervalo de divulgação entre os indicadores não é tão longo.
Veja também:
Caixa Tem está liberando R$ 900 para os brasileiros; veja se você pode receber
O período de coleta do IPCA-15 vai do dia 16 do mês anterior ao dia 15 do mês atual. Já o do IPCA vai do dia 1º ao dia 30 ou 31 do mês de referência.
Composição do IPCA-15 e IPCA
Agora, veja qual é a composição do IPCA-15 e do IPCA, no que se refere aos grupos de itens.
- Comunicação;
- Despesas pessoais;
- Educação;
- Habitação;
- Saúde e cuidados pessoais;
- Transportes;
- Vestuário;
- Alimentação e bebidas;
- Artigos de residência.
Em ambos casos, o público analisado são as famílias cujo rendimento mensal varia entre 1 e 40 salários mínimos e residem nas áreas urbanas das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.
Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com
