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Itaú compra o prédio mais caro do Brasil; saiba onde fica

Prédio mais caro do Brasil: Itaú Unibanco adquire prédio sede na Faria Lima por valor surpreendente. Saiba mais sobre a negociação histórica!

Nesta semana, o Itaú Unibanco comprou o prédio avaliado como o mais caro do Brasil. Estamos falando do Faria Lima 3500, o edifício que abriga a sede do Itaú BBA. A negociação chegou a aproximadamente R$ 1,5 bilhão.

A saber, a venda deu-se por um fundo imobiliário da Brookfield. O valor da transação foi recorde na cidade de São Paulo. Confira, a seguir, mais detalhes sobre a transação.

Itaú compra o Faria Lima 3500, prédio mais caro do Brasil

foto de fachada de prédio na Av. Faria Lima 3500, espelhado
Imagem: Deni Williams / Shutterstock.com

Situado de frente para o Pátio Malzoni e repleto de obras de arte modernistas, o edifício considerado o mais caro do Brasil apresenta uma impressionante área privativa de 22.786 metros quadrados.

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Assim, o valor pago pelo Itaú equivale a cerca de R$ 64 mil por metro quadrado, um valor raramente alcançado nos negócios imobiliários na região da Faria Lima, em São Paulo.

O Faria Lima 3500 teve desenvolvimento originalmente pela Tishman Speyer para o banco Itaú, sob o regime de build to suit. Em 2014, assim que a obra ficou pronta, o imóvel foi comprado por Brookfield. No entanto, desde o primeiro dia, o Itaú BBA é o único inquilino do prédio.

Outras negociações notáveis na Faria Lima

Recentemente, poucos prédios na Faria Lima conseguiram atingir essa marca de preço. A saber, alguns casos notáveis incluem o Plaza Iguatemi, o Amauri 255 e o Birmann 32.

Em maio de 2022, a GTIS Partners vendeu sua participação no edifício Infinity, sede de empresas como Credit Suisse, Goldman Sachs, Meta e Bloomberg, por R$ 850 milhões.

Próximos passos para o Itaú Unibanco

Com essa aquisição, surge a opção de ampliar a Área Bruta Locável (ABL) do edifício. Essa expansão poderia ser realizada através da compra de CEPACs ou com a extinção da Operação Urbana Faria Lima, lei municipal que obriga o desenvolvedor a comprar o direito de aumentar o potencial construtivo.

Atualmente, o prédio possui uma relação terreno/ABL limitada devido à ausência de compra de CEPACs no momento da incorporação.

Imagem: SERGIO V S RANGEL / Shutterstock.com