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Itaú toma iniciativa importante envolvendo criptomoedas; confira

Conheça essa decisão envolvendo blockchain tomada pelo Itaú que o coloca como pioneiro entre os grandes bancos.

O mercado de criptomoedas no Brasil está em constante crescimento, e cada vez mais instituições financeiras tradicionais estão se aproximando desse universo digital. O exemplo mais recente é o Itaú Unibanco, a maior instituição financeira do país, que se associou à Abcripto (Associação Brasileira da Criptoeconomia).

Juntando-se a outros 24 membros importantes do setor, o Itaú faz uma mudança significativa, uma vez que já conta com uma base de 70 milhões de clientes. No entanto, essa não é a primeira vez que o Itaú se envolve com criptomoedas.

Ainda no ano passado, o banco lançou uma plataforma de tokenização e tem buscado aperfeiçoar sua atuação nesse mercado. A associação à Abcripto é mais um passo estratégico do Itaú para se posicionar nesse cenário promissor e acompanhar as transformações tecnológicas do setor financeiro.

Itaú se associa a ABCripto: conheça associação

A ABCripto surgiu como resultado de discussões iniciadas em 2017, com a colaboração estratégica de organizações e indivíduos envolvidos no ramo da criptoeconomia.

Segundo a ABCripto, a sua principal missão é “reunir empresas do ecossistema de criptoativos e blockchain para atuar como intermediária entre o setor e o poder público, além de promover ações em prol do desenvolvimento tecnológico e da inovação, características essenciais desse mercado em constante expansão.”

Criptomoedas se tornam únicas no mercado financeiro

As criptomoedas são moedas virtuais que se baseiam em tecnologias criptográficas, como o blockchain, para realizar transações de forma digital. Elas possuem características distintas das moedas tradicionais emitidas por bancos centrais, o que tem despertado o interesse de investidores e instituições financeiras.

Uma de suas principais características é a descentralização. Diferentemente das moedas convencionais, como o real ou o dólar, as criptomoedas não são controladas por uma autoridade central ou governo. Em vez disso, as transações são realizadas em redes peer-to-peer, onde os próprios participantes validam as operações.

O anonimato também é uma característica marcante das criptomoedas, já que a identidade dos usuários tem proteção de pseudônimos, garantindo privacidade e dificultando o rastreamento das transações. Além disso, as criptomoedas costumam ter taxas de transação mais baixas. Isso se deve, em parte, à ausência de intermediários que normalmente cobram taxas mais altas por transações financeiras.

Imagem: Diego Thomazini / Shutterstock.com