Juros do rotativo do cartão de crédito varia entre os bancos; confira onde estão os mais baixos
O rotativo do cartão de crédito é a linha mais cara disponibilizada pelos bancos brasileiros aos consumidores. Confira aqui!
O rotativo do cartão de crédito é a modalidade mais cara disponível do mercado. Recentemente, a taxa ultrapassou a casa dos 400% ao ano, segundo informações divulgadas pelo Banco Central. No entanto, as instituições financeiras podem ofertar a alíquota que desejarem.
A linha de crédito é acionada quando o consumidor não efetua o pagamento total da fatura do cartão dentro do prazo. Desse modo, o valor restante se transforma em uma espécie de empréstimo e os juros passam a incidir sobre a quantia.
Não à toa, o governo busca soluções para amenizar o impacto do juros do rotativo no bolso das famílias brasileiras. Neste momento, existe a proposta de reduzir a taxa a 100%, mas mudanças ainda podem ser anunciadas.
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Juros do rotativo entre os bancos
Assim sendo, com base em um levantamento realizado pelo Banco Central, veja como está o cenário de juros do rotativo do cartão de crédito entre os principais bancos do país:
- Caixa Econômica Federal: 11% ao mês;
- BTG Pactual: 11,71% ao mês;
- Inter: 13,53% ao mês;
- Itaú: 13,99% ao mês;
- BMG: 14,05% ao mês;
- Banco do Brasil: 14,72% ao mês;
- Santander: 15,04% ao mês;
- Bradesco: 15,56% ao mês;
- C6 Bank: 17,07% ao mês;
- Pan: 19,46% ao mês.
Os dados são referentes ao mês de agosto. Vale lembrar que no caso da Caixa, banco com a menor taxa, a alíquota ao ano ultrapassa a casa dos 200%. No que se refere ao Pan, os juros em um ano chegam a 744,39%.
Rotativo do cartão é motivo de inadimplência
De acordo com o Banco Central, diante do cenário de juros expressivos para o rotativo do cartão de crédito, a modalidade se torna um fator significativo para a inadimplência entre os brasileiros.
Por fim, para se ter ideia, o índice de inadimplência para operações desse tipo chega a 50%. Quando comparado com outros países, o nível alcançado pelo Brasil é sem precedentes. Não é à toa que o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, chegou a defender a extinção da modalidade.
Imagem: Teerasak Ladnongkhun / shutterstock.com