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Lula vai censurar as redes sociais no Brasil? Entenda a polêmica

Descubra a verdade por trás do boato sobre Lula instalando orelhões em Tocantins para censurar redes sociais no Brasil!

Recentemente, um vídeo começou a circular pelas redes, despertando curiosidade e preocupações quanto ao futuro da liberdade de expressão no Brasil. Tal vídeo, gravado em Palmas (TO), mostra a instalação de um orelhão, acompanhada pela teoria de que o Presidente Lula estaria por trás deste movimento como parte de um plano para censurar as redes sociais no país.

Dessa forma, saiba mais informações sobre a veracidade dessas informações propagadas pelas redes. Continue a leitura!

Vídeo indica que Presidente Lula quer censurar as redes sociais

Presidente Lula discursando com microfone
Imagem: Isaac Fontana / Shutterstock.com

Na gravação, é possível ver um homem questionando trabalhadores sobre a instalação de um orelhão na cidade. Logo, ele vincula o ato à uma suposta ordenança do governo Lula com o objetivo final de restringir o acesso à internet e às redes sociais.

Adicionalmente, influenciadores digitais de direita propagaram a ideia, alegando que tais medidas visam beneficiar a empresa Oi, incorretamente associada a “Lulinha”, filho do presidente. Porém, uma análise mais detalhada revela que o argumento sobre a censura de redes sociais e a suposta instalação massiva de orelhões carece de evidências concretas.

Primeiramente, a alegação de que os orelhões estão se tornando prevalentes devido a uma política de censura de Lula não encontra respaldo nos dados disponíveis. Ainda que orelhões possam ser encontrados em algumas cidades, a tendência observada é a sua diminuição gradual, e não o oposto.

Supostas “negociatas” de Lulinha com a Oi

Quanto à afirmação de que a Oi pertenceria a “Lulinha” e que a instalação de orelhões favoreceria o filho do presidente, verifica-se também a falta de consistência. As acusações anteriores de relações entre Fábio Luis da Silva e a Oi foram minuciosamente investigadas e posteriormente arquivadas por falta de prova substancial.

Assim, essa desinformação perpetua uma narrativa falsa, tentando ligar inexistências legais a supostas ações do atual governo. Com relação à retórica de “censura das redes sociais”, tal discurso muitas vezes emana de grupos e indivíduos que historicamente têm disseminado desinformação.

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Por fim, as estratégias utilizadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para assegurar eleições justas e livres de fake news estão longe de representar uma censura. Logo, elas buscam equilibrar a liberdade de expressão com a necessidade de combater a disseminação de notícias falsas.

Imagem: Isaac Fontana / Shutterstock.com