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Lula volta a defender moeda comum para BRICS no G-7, incluindo o euro

O presidente Lula (PT) voltou a falar sobre uma moeda única para o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics). Entenda!

O presidente Lula (PT) voltou a falar sobre uma moeda única para o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A ideia com isso é tentar reduzir a dependência do dólar para realizar trocas comerciais entre os países do bloco econômico.

Após sua participação no G7 no Japão, o presidente realçou sua vontade de criar uma nova moeda, como o euro. No entanto, a moeda europeia é a única utilizada entre diversos países.

O que defende o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é a criação de uma moeda exclusiva para transações comerciais – mantendo-se a utilização do real também.

De acordo com Lula, “não é possível depender do dólar para fazer comércio exterior (…). Haveremos de discutir a moeda dos Brics em algum momento”.

Posicionamento de Lula sofreu críticas anteriormente

Em sua passagem pela China em abril deste ano, o chefe de Estado já havia falado sobre o seu interesse em unificar a moeda do Brics. Entretanto, na ocasião, o ex-embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon, criticou a fala do presidente.

De acordo com Shannon, Lula estava apenas repetindo o que os chineses queriam, sem entender se isso era de interesse do país. Além disso, realçou que o presidente deve ter mais cuidado com o que diz. Na ocasião, Shannon declarou:

“O dólar não é uma moeda global porque os EUA o impuseram, é uma moeda global pelo poder da economia americana. (…) Se o Brasil, a China ou os Brics querem substituir o dólar, OK, vão em frente. Que moeda vão usar? A moeda chinesa, a brasileira? Ok, boa sorte com isso”.

Participação do presidente no G7

Ainda na ocasião, Lula ainda defendeu apoio à Argentina, que enfrenta uma grave crise econômica durante o governo de Alberto Fernández. O país sul-americano é um grande parceiro comercial do Brasil.

O presidente da República se reuniu com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, para pedir um alívio das dívidas argentinas afim de que o país se reerga.

Lula pediu compreensão para o país, explicando que, após o período da pandemia, a Argentina enfrentou um período de secas. À diretora, pediu que segurassem as cobranças, já que o Brasil também precisa continuar vendendo para o país para movimentar a economia.

Além disso, o chefe de Estado também defendeu a criação de uma moeda comum entre Brasil e Argentina, para diminuir a dependência do dólar.

Imagem: Isaac Fontana / Shutterstock.com