Magazine Luiza solicita adesão ao Remessa Conforme para isentar imposto em compras internacionais
Magazine Luiza também quer entrar no programa do governo para a isenção de compras internacionais. Entenda.
Mais uma empresa estuda entrar para o Remessa Conforme, novo programa fiscal do governo brasileiro. Desta vez, é a Magazine Luiza que decidiu enviar o seu pedido de adesão à Receita Federal para aumentar as possibilidades de compras dos seus clientes.
Hoje, além de ser uma das maiores varejistas do país, o Magazine Luiza também opera um marketplace para compras de diversos produtos. A estratégia da empresa para os próximos anos é ampliar esse serviço oferecendo produtos que venham do exterior.
Assim, a adesão ao Remessa Conforme tem como objetivo atender os itens de menor valor que estarão disponíveis para os clientes. A novidade também vale para outros sites do grupo que já trabalham com produtos importados, como a Netshoes e o Kabum.
Magazine Luiza quer aumentar as compras
A adesão ao Remessa Conforme é apenas uma das ações da empresa para o mercado internacional. O grupo também analisa fazer uma série de parcerias com empresas de logística do exterior que seriam responsáveis por coletar, armazenar e enviar os produtos para o Brasil.
Atualmente, a plataforma do Magazine Luiza tem parceria para compras no mercado dos Estados Unidos, mas ela ainda é bastante limitada. Então, com os investimentos, além dos Estados Unidos, a varejista planeja adentrar no mercado da China.
Dessa forma, ela atuaria de forma similar a Shein e Shopee fazendo a ligação entre os vendedores do mercado asiático e os compradores brasileiros.
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Como o programa funciona?
Ao tentar a adesão ao Remessa Conforme, o Magazine Luiza quer garantir a isenção de impostos em compras internacionais. Isso porque os clientes das empresas que fazem parte do programa não pagam a taxa de 60% de tributação para os itens que custam menos de US$ 50 (cerca de R$ 250).
A empresa deve enviar o seu pedido de adesão ainda esta semana. Portanto, é possível que já terá a autorização do governo a tempo da Black Friday e do Natal.
Imagem: rafapress / Shutterstock.com