MaxMilhas quer fazer IPO e superar CVC e Decolar
Conheça um pouco mais sobre a MaxMilhas.
A MaxMilhas é uma empresa de compra e venda de passagens aéreas, emitidas por milhas que inaugurou um novo segmento de negócios no Brasil. Em 2012, Max Oliveira investiu R$ 28 mil na startup. Desde então, esse segue sendo o único aporte recebido pela companhia.
De acordo com Oliveira, “era para começarmos com R$ 35 mil, mas meu sócio não conseguiu pagar”. Atualmente, a MaxMilhas é um dos principais cases de sucesso no Brasil de “bootstrapping”, como é chamado o processo de abrir um negócio sem usar recursos externos. Em 2014, a empresa ganhou R$ 200 mil em bolsas do CNPq para contratar desenvolvedores. Fora isso, a empresa sempre contou com o próprio caixa para crescer.
No entanto, os planos de Oliveira são bem maiores: ele precisa de mais capital e, para isso, vai fazer um IPO nos próximos 2 ou 3 anos. Além disso, projeta uma rodada de captação de investimentos em 2022. O objetivo? Quem sabe superar a CVC e o Decolar.
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MaxMilhas quer fazer IPO e superar CVC e Decolar
De acordo com Oliveira, “nosso grande sonho é ser uma empresa aberta na Bolsa. E isso ajudaria nos próximos passos. Eu estou falando de ser maior que uma Decolar, uma CVC… quem sabe, né?”, diz. Posterior a isso, Oliveira afirma: “acho que a MaxMilhas já chegou longe demais para quem começou com R$ 28 mil. […] O negócio agora está mudando de patamar. Para dar os próximos passos e ser a maior empresa de turismo do Brasil, precisamos, sim, de capital.”
No mês de julho, a traveltech, como são chamadas as empresas de tecnologia que atuam no setor de turismo, lançou a MaxExperiências. Esse é um serviço de pacotes de viagem que oferta roteiros para os destinos nacionais com aéreo e hospedagem. Já em agosto, a companhia concluiu a compra da sua primeira aquisição, da Lance Hotéis – uma plataforma que permite que o cliente negocie o valor das diárias com hotéis, pousadas e resorts antes de contratar.
Em suma, os novos negócios da MaxMilhas deixaram a empresa menos frágil na crise do mercado aéreo durante a pandemia. De acordo com Oliveira, a crise iniciou antes: em 2019, quando a companhia aérea Avianca Brasil parou de operar. “Tinha dias em que 50% das passagens vendidas pela Avianca eram emitidas pela MaxMilhas”, conta ele.
Planos para 2022
Em 2022, a MaxMilhas tem foco em novos negócios, bem como pretende desenvolver recursos de personalização de buscas. Para Oliveira, há dois fatores que pesam na hora de o consumidor decidir viajar: o preço dos trechos de avião e a dificuldade de pesquisar.
De acordo com Oliveira, “muita gente viajaria mais se fosse mais fácil encontrar as passagens que procura”. Em suma, ele quer adaptar o processo de busca e compra para cada tipo de cliente. E se mostra animado com os planos, apesar de reconhecer que o momento de deixar o comando da companhia está próximo.
Segundo o CEO da MaxMilhas, “não me imagino tocando um negócio para o resto da vida. Sou mais empreendedor do que executivo”. Ademais, ele explica que quer atuar como um conselheiro depois que a empresa abrir o seu capital e contratar um “CEO muito bom, de mercado”.
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Imagem: Alison Nunes Calazans / Shutterstock.com