Menos de 1% dos brasileiros comprariam bitcoin se tivessem dinheiro para investir

Uma pesquisa revelou uma nova visão sobre o interesse dos brasileiros em criptomoedas. Apesar de um aumento na quantidade de investidores, a aceitação ainda enfrenta resistência, com uma queda significativa de interesse nos últimos anos.

Enquanto em 2022, aproximadamente 85% da população mostrava algum interesse, esse número caiu para 78% em 2023. Curiosamente, menos de 1% dos brasileiros comprariam bitcoin se tivessem dinheiro para investir.

Bitcoin: Por que os brasileiros ainda resistem às criptomoedas?

A pesquisa mostra que a confiança nos métodos tradicionais de poupança ainda é predominante, com 43% dos brasileiros preferindo poupar em uma conta convencional a investir em criptomoedas. O papel do conteúdo visual na percepção e compreensão das ofertas financeiras digitais é considerado essencial por especialistas.

Dessa forma, apesar da promessa da transformação digital no setor financeiro, ela enfrenta desafios significativos na adoção generalizada. A preferência pela poupança tradicional pode estar ligada à maior familiaridade e segurança percebida em relação aos métodos convencionais. Ainda assim, a pesquisa indica um interesse crescente na diversificação de investimentos, incluindo o potencial das criptomoedas.

Uma mudança de perspectiva com as novas gerações

Os Millennials e a Geração Z estão desafiando essa resiliência. Segundo a mesma pesquisa, 61% deles se sentem confiantes sobre as criptomoedas, e 47% acreditam que elas poderão substituir o sistema bancário tradicional no futuro.

Um relatório recente da Coinbase reforça essa tendência, destacando o desencanto dessas gerações com o sistema financeiro tradicional. Muitos jovens estão buscando alternativas para a independência financeira, sendo as criptomoedas uma das vias exploradas.

Como o desencanto está fomentando uma nova economia

O relatório da Coinbase indica que 38% das gerações mais jovens veem a cripto e a blockchain como oportunidades econômicas além do convencional. Em contraste, apenas 12% das gerações mais velhas detêm ativos digitais.

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Assim, essa disposição para explorar novas formas de economia sugere uma possível transformação no futuro financeiro, com as criptomoedas no centro desse movimento. Cerca de 38% antecipam que a criptomoeda será o futuro das finanças.

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