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Mercado ilegal causou prejuízo de R$ 453,5 bilhões ao Brasil em 2022, revela levantamento

Um levantamento revela que o Brasil sofreu um prejuízo de R$ 453,5 bilhões devido ao mercado ilegal em 2022. Saiba mais!

O mercado ilegal no Brasil engloba desde contrabando e pirataria até sonegação fiscal e furto de serviços públicos, gerando um prejuízo bilionário para a economia do país.

Recentemente, um estudo intitulado “Brasil Ilegal em Números”, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com as federações estaduais das indústrias de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan), trouxe à tona dados que ressaltam a gravidade dessa questão. Continue a leitura!

Mercado ilegal causou prejuízo bilionário no país

Imagem sombreada em que uma mão passa dinheiro para outra.
Imagem: spixel / shutterstock.com

O levantamento, que será exposto ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em um seminário na CNI, revelou um prejuízo de R$ 453,5 bilhões. Este valor é comparável ao Produto Interno Bruto (PIB) do estado de Santa Catarina, por exemplo. Logo, isso demonstra a magnitude do desastre econômico causado pelo mercado ilegal.

Segundo Carlos Erane de Aguiar, diretor da Fiesp e da Firjan, o prejuízo de R$ 453,5 bilhões representa um “desastre nacional”. Isso afeta cidadãos, governos municipais, estaduais e a União, privando-os de recursos essenciais para o desenvolvimento e bem-estar da população.

Além de impactar diretamente ao menos 15 setores da economia, o mercado ilegal é responsável pela perda de aproximadamente 370 mil postos de trabalho. Ainda, causa evasão fiscal de R$ 136 bilhões em impostos.

Como isso impacta a sociedade e a economia?

O mercado ilegal traz consigo uma cadeia de consequências negativas para a sociedade. Os “gatos” de energia e ligações clandestinas de água, por exemplo, resultam em perdas de R$ 6,3 bilhões e R$ 14 bilhões, respectivamente.

Ademais, essa situação prejudica o fornecimento e a qualidade dos serviços públicos, além de promover um ciclo vicioso de danos, perdas e violência criminal, que afeta predominantemente as camadas mais carentes da sociedade.

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Por fim, a CNI, Fiesp e Firjan sugerem a adoção de medidas mais rígidas por parte dos governos para enfrentar essa ilegalidade. Isso inclui o investimento em segurança pública e estratégias mais eficazes de prevenção e repressão ao mercado ilegal.

Imagem: spixel / shutterstock.com